Leio Jornalismo no seu idioma com Translate

Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Ministério do Meio Ambiente (MMA). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ministério do Meio Ambiente (MMA). Mostrar todas as postagens

terça-feira, 23 de outubro de 2018

SIDERURGIA SUSTENTÁVEL DESENVOLVE CADEIA DE PRODUÇÃO COM BAIXA EMISSÃO DE POLUENTES

Em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), o Brasil se comprometeu a reduzir, até 2025, 37,5% de suas emissões em comparação com dados de 2005. Foto: PNUD

O Acordo de Paris, em vigor desde 2016, prevê que os países signatários diminuam suas emissões de gases de efeito estufa, levando em consideração suas condições econômicas e sociais. Em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), o Brasil se comprometeu a reduzir, até 2025, 37,5% de suas emissões em comparação com dados de 2005.

No documento do Brasil, está relacionada uma série de medidas para se alcançar o resultado esperado de redução de emissão de gases de efeito estufa, dentre os quais se destaca restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e promover o uso de bioenergia sustentável.


Com o objetivo de unir esforços para reduzir a emissão de gases estufa do processo produtivo do carvão vegetal sustentável, bem como de seu uso pelo setor siderúrgico, o  (PNUD) no Brasil implementa o Projeto Siderurgia Sustentável.

Sob a coordenação técnica do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e com recursos do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), o projeto incentiva processos, tecnologias e arranjos produtivos inovadores e mais eficientes para a produção de carvão vegetal advindo de florestas plantadas e para seu uso na siderurgia brasileira. O objetivo é o desenvolvimento de uma cadeia de produção siderúrgica de baixa emissão de gases de efeito estufa.

A execução conta, ainda, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Governo de Minas Gerais. "O projeto tem como intuito principal enfrentar a mudança do clima por meio do incentivo à sustentabilidade tanto na produção do carvão vegetal como também no uso desse insumo pela indústria siderúrgica", explica a então gerente de projetos do PNUD Brasil, Patrícia Benthien.

Na siderurgia, o carvão vegetal é utilizado como termorredutor, ou seja, não apenas para gerar energia térmica, mas também como fonte de carbono, um dos principais ingredientes na produção do ferro-gusa, aço e ferroligas. Esses produtos são de notória importância para a economia do Brasil, pois estão presentes em todos os aspectos da nossa vida, sendo parte da estrutura das residências e também dos meios de transporte, além de estar presente nas máquinas, motores, ferramentas e equipamentos que produzem energia, alimentos e até mesmo roupa.

O Brasil detém o conhecimento e a capacidade para produzir, de maneira sustentável, o carvão vegetal oriundo de florestas plantadas, manejadas de forma adequada. Dessa forma, o carvão vegetal contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, que provocam a mudança do clima, além de gerar empregos na área rural e contribuir para a redução da pressão sobre as matas nativas.

O representante da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, Gustavo Henrique Marquim, ressalta que a produção de carvão vegetal é um seguimento de extrema importância na cadeia produtiva da madeira. Assim, o “projeto traz subsídios importantes para apoiar na elaboração de um Plano Nacional de Florestas Plantadas", destaca Marquim.

Um dos objetivos do Projeto Siderurgia Sustentável é a criação de um arcabouço institucional e normativo favorável à produção mais limpa e eficiente de carvão vegetal. De acordo com o diretor do Departamento de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Adriano Santhiago, a expectativa é que os resultados sejam "estruturantes para o país em termos de redução da emissão de gases de efeito estufa e em termos de enfrentamento da mudança do clima". Ele conta que a iniciativa já apresenta "subsídios importantes para formular uma estratégia de desenvolvimento para a cadeia sustentável da produção de carvão vegetal".

O carvão vegetal e a siderurgia
O Brasil é único país do mundo que ainda mantém significativa produção de ferro-gusa, aço e ferroligas com uso de carvão vegetal. Entre 2005 e 2016, cerca de 25% desse insumo foi produzido com o uso de carvão vegetal no país, enquanto que, no resto do mundo, a siderurgia utilizou o carvão mineral, insumo de origem fóssil e não renovável, fonte de emissão de gases de efeito estufa.

O diretor da PlantarCarbon, Fábio Nogueira, reconhece a importância do Projeto Siderurgia Sustentável para a economia do país. "A iniciativa conseguiu gerar um vetor de diferenciação. Por meio desse sistema, a gente consegue estimular a produção de um produto muito relevante para o PIB brasileiro e que tem um papel importante na mitigação da mudança do clima".

O Grupo Plantar, do qual a PlantarCarbon faz parte, é pioneiro nos debates sobre siderurgia sustentável e está engajado, há cerca de 20 anos, em iniciativas relacionadas à redução de emissão de gases de efeito estufa. A empresa é também umas das beneficiárias do Projeto Siderurgia Sustentável pelo edital de "Mecanismo de Apoio ao Desenvolvimento, Melhoria e Demonstração de Tecnologias Sustentáveis de Produção e Uso de Carvão Vegetal na Indústria Siderúrgica".

Minas Gerais foi escolhido para receber o projeto não só porque o estado abriga a maior produção siderúrgica a carvão vegetal do país, mas também pelo pioneirismo no incentivo à sustentabilidade no setor. "A siderurgia e, principalmente, a siderurgia de ferro-gusa, é considerada em Minas Gerais um setor dinamizador da economia nacional", destaca Wagner Soares Costa, gerente de Meio Ambiente do Sistema da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). "O estado já possui tradição da siderurgia a carvão vegetal", completa.

Estimular a produção de carvão vegetal e o desenvolvimento do setor siderúrgico está relacionado com o aumento da competitividade da indústria mineira e, consequentemente, com a melhoria da economia do estado nacional, explica o gerente de Meio Ambiente do Sistema FIEMG, instituição com a qual o PNUD firmou Memorando de Entendimento para promover a siderurgia sustentável e sensibilizar a indústria sobre produção sustentável de ferro-gusa, aço e ferroligas.

"Minas Gerais é a maior base florestal do Brasil, e um dos produtos dessa base é o carvão vegetal de florestas plantadas. O Estado é o maior produtor mundial de carvão vegetal", afirma a presidente da Associação Mineira de Sivicultura (AMS), Adriana Maugeri. Minas Gerais abriga também a maior produção siderúrgica a carvão vegetal.

O assessor de relações internacionais do Governo de Minas Gerais, Pedro Braga, destaca, igualmente, a importância do Estado no contexto do carvão vegetal: "Minas Gerais tem um histórico muito importante nessa produção do carvão vegetal e, por isso, faz muito sentido nos juntarmos a atores de grande importância nesse projeto".

O Projeto Siderurgia Sustentável incetiva que as empresas desenvolvam tecnologias que contribuam para a redução de emissão de gases de efeito estufa. "A nossa motivação é o fato de existir um programa que valoriza a redução de emissão de gases de efeito estufa e, com isso, gere um incentivo para investir e para operar tecnologias mais limpas e mais sustentáveis", destaca o diretor da PlantarCarbon. Ele celebra que o projeto possibilitou à empresa investir em “um novo ciclo de inovação, com novos fornos de carbonização e novos processos mais eficientes no ponto de vista de emissão de gases de efeito estufa".

O pequeno produtor
"O contexto onde se insere os pequenos produtores é sensível e, por isso, esse público é prioridade para os investimentos do Projeto Siderurgia Sustentável",
analisa a ex-gerente de projetos do PNUD Brasil, Patrícia Benthien.

De acordo com o doutor em Ciência Florestal da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Danilo Donato, "atualmente, a maior parte da produção de carvão vegetal no Brasil é feita por pequenos e médios produtores. E essa produção é feita sem nenhum mecanismo de queima dos gases e com baixa eficiência na conversão da madeira em carvão vegetal".

No âmbito do projeto, o PNUD une esforços com os governos federal e estadual, e também com o SEBRAE MG, com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o Sistema FAEMG, do qual faz parte o SENAR MG, bem como com outros parceiros da sociedade civil, universidades, iniciativas públicas e privadas, para encontrar as melhores práticas e tecnologias para a produção do carvão vegetal do pequeno e médio produtor.

"Apesar de existirem várias tecnologias de melhoria na eficiência do processo da produção do carvão vegetal, a maior parte dessas tecnologias não é voltada para a realidade do pequeno produtor", explica o representante da UFV. Nesse contexto, a universidade desenvolveu um modelo para a produção do carvão vegetal: o sistema fornos-fornalha, uma fornalha e uma chaminé acopladas a quatro fornos, que, além de aumentarem o rendimento da conversão da madeira em carvão vegetal, queimam os gases gerados durante o processo.

O projeto construiu uma unidade demonstrativa de produção de carvão vegetal utilizando a tecnologia desenvolvida pela UFV na cidade de Lamim (MG). O assessor técnico da Coordenação-Geral de Energia e Desenvolvimento Sustentável do MDIC, João Pignataro Pereira, destaca sua importância. "A unidade demonstrativa é uma etapa fundamental para que as teorias seja comprovadas e para que se realize um exercício em campo para sabermos como os fornos se comportam".

"O Projeto Siderurgia Sustentável apoia o desenvolvimento da produção do carvão vegetal no Brasil, para que o pequeno produtor possa produzir o carvão de forma mais eficiente e, acima de tudo, sem gerar poluentes para atmosfera, o que é possível por meio da queima dos gases gerados durante o processo", destaca o doutor da UFV.

O produtor de carvão vegetal selecionado pelo projeto Siderurgia Sustentável para hospedar a Unidade Demonstrativa de produção de carvão vegetal sustentável, Amador Reis de Mato, conta sua experiência. "Esse sistema é mais prático. O forno esfria mais rápido e fica mais fácil de trabalhar. E o forno consegue queimar a fumaça [gases poluentes], que é muito importante. Nos outros sistemas, a fumaça que sai queima o pasto e seca tudo".

"Quem trabalha na roça, sabe que não é fácil. E esse sistema é melhor, mais fácil de trabalhar", afirma o produtor de carvão vegetal, sobre a tecnologia desenvolvida pela UFV e implementada pelo Projeto Siderurgia Sustentável.

"Acreditamos que o projeto traz melhores condições de trabalho, uma possibilidade de uma produção mais sustentável e também geração de renda para os pequenos produtores", completa a ex-gerente de projetos do PNUD.

A experiência e o sucesso não se restringem ao produtor local. O projeto busca fortalecer tanto a base tecnológica, com apoio à pesquisa e à inovação, como a capacitação dos produtores para a produção sustentável de carvão vegetal.

"Um dos principais objetivos, além do desenvolvimento de novas tecnologias para a carbonização, é a difusão das tecnologias mais eficientes já existentes, com a adoção delas pelos pequenos, médios e grandes produtores", explica o responsável pela área de bioenergia, biocombustível, transporte e saneamento do MCTIC, Gustavo Ramos.

A Unidade Demonstrativa da Zona da Mata mineira receberá desde os pequenos produtores até servidores públicos, além de multiplicadores da Emater-MG e do SENAR MG, para treinamentos e capacitações. "A capacitação profissional e a difusão tenológica vem ao encontro da necessidade do produtor. O projeto proporciona ao produtor rural uma oportunidade de otimizar a produção e agregar valor ao produto", pontua o analista de formação profissional rural do SENAR MG, Harrison Belico.

Outro parceiro do Siderurgia Sustentável é o SEBRAE MG, que tem apoiado o desenvolvimento do estudo da viabilidade do negócio. "Entendemos que o projeto traz para os pequenos produtores uma tecnologia nova e uma tecnologia que dá a ele mais rendimento, uma qualidade melhor de carvão e também melhora a renda", afirma a analista da instituição, Fabiana Vilela.

"A expectativa é realmente gerar um impacto positivo nos resultados desses produtores, tanto em termos de eficiência do rendimento dessa produção quanto na questão da redução dos gases de efeito de estufa gerados durante o processo produtivo", ressalta Gustavo Ramos, do MCTIC.

O projeto e a Agenda 2030
Como parte da Agenda 2030, as atividades do Projeto Siderurgia Sustentável se alinham aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os resultados contribuirão de maneira mais efetiva para o ODS 7 – Energia Limpa e Acessível; ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico; ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; ODS 12 – Consumo e Produção Sustentáveis; e ODS 13 – Ação contra a Mudança do Clima.

Os parceiros do projeto Siderurgia Sustentável
"Além de contribuir para o alcance de diversos ODS, ligados a temas como mudança do clima, trabalho decente e energia renovável, é um projeto que conseguimos articular diversos atores que estão hoje muito engajados na implementação", explica a então gerente de projetos do PNUD Brasil, Patrícia Benthien.

O Projeto Siderurgia Sustentável é implementado pelo PNUD, sob coordenação técnica do Ministério do Meio Ambiente e recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). Conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Governo do Estado de Minas Gerais. E tem a parceria e contribuições da Associação Mineira de Silvicultura, da Universidade Federal de Viçosa, do SEBRAE e do SENAR Minas, entre outros parceiros dos setores público, privado e sociedade civil. (Fonte: ONU Brasil)

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

CIRCUITO TELA VERDE RECEBE INSCRIÇÕES ATÉ 15 DE OUTUBRO



Vídeos produzidos com filmadoras, câmeras de celular e câmeras digitais podem participar da seleção


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) recebe até 15 de outubro vídeos com a temática socioambiental para a 10ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente do Circuito Tela Verde (CTV). Qualquer pessoa física, sem vínculo com instituições, pode participar. Os vídeos podem ser curtas-metragens, vinhetas ou animações, produzidos com os mais diversos recursos, desde filmadoras, câmeras de celular e câmeras digitais. O formulário de cadastramento pode ser acessado no portal do ministério. 

Na avaliação, serão levados em conta critérios como: abordagem crítica, diálogo com a Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea), qualidade de som e de imagem.  

O Circuito Tela Verde (CTV) é uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental do MMA, que teve início em 2009. Naquele ano ocorreu a primeira Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente. Desde então, já foram selecionados 368 vídeos relacionados à temática socioambiental e cadastrados mais de 9 mil Espaços Exibidores.

Para ter acesso ao regulamento e saber mais sobre todas as etapas da mostra, clique aqui.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

TEMER ENXUGA R$ 3,4 BILHÕES E INVIABILIZA SERVIÇOS PÚBLICOS

Presidente Temer faz cortes e afetam o  Ministério do Meio Ambiente em R$ 5,1 milhões

A Câmara dos Deputados deve analisar neste mês o pacote de Michel Temer para debelar a crise dos combustíveis. Seis medidas provisórias foram editadas e decretos publicados para atender a reivindicações dos caminhoneiros. Para cobrir os R$ 9,58 bilhões de subsídio ao diesel, o governo utilizou R$ 6,2 bilhões de reservas orçamentárias para o ano e o restante foi garantido após o corte de investimentos em projetos estratégicos de vários ministérios, como Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social, Educação, Saúde e Justiça e Segurança (veja abaixo).
Titular da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) considera que a saída encontrada por Temer foi “a pior possível”. Como o presidente aprovou a PEC do teto de gastos, que congela o orçamento por 20 anos, ele teve de cortar em áreas, como saúde, educação e infraestrutura, para fazer caber a redução do diesel. “ Temer cortou mais de R$ 150 milhões da saúde e de R$ 300 milhões das estradas. É óbvio que isso não dará certo. A onda de protestos pode voltar, quando se ver que a solução do governo não resolve o problema”, avalia Rubens Júnior.
Os deputados do PCdoB na Câmara, Orlando Silva (SP) e Rubens Júnior (MA)
À frente da Liderança do PCdoB na Câmara, o deputado Orlando Silva (SP) considera que as ações do governo federal geram ainda mais insegurança no Brasil, podendo fazer a situação se agravar. “As medidas provisórias são de fôlego curto. Tenho dúvidas se elas serão aprovadas no Plenário. Algumas interferem no Pacto Federativo, atingem fortemente setores da economia, como a indústria química, gerando desemprego e fuga de investimentos do país. O remédio de Temer é mais veneno”, diz o líder comunista.

Conforme Orlando Silva, a ação central deveria ser mudar a política de preços da Petrobras, que gerou a crise dos combustíveis. Para formar o preço é necessário levar em conta fatores de produção nacionais e não variações cambiais. “No Brasil, ninguém tem salário em dólar. O combustível não pode ser indexado ao dólar. O país que hoje importa combustível já foi exportador. Nós produzimos gasolina. Não faz sentido esta dolarização. A Petrobras não pode servir apenas aos seus acionistas na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A estatal tem de servir ao interesse nacional e ao povo”, defendeu.
O líder do PCdoB lembrou que essa realidade era bem diferente nos governos Lula e Dilma (2003-maio2016). “Há cinco ou 10 anos, os custos da gasolina, do etanol e do gás de cozinha tinham preços que as famílias brasileiras podiam sustentar. No meio desta crise sem precedentes, é inaceitável que o governo aumente o custo de necessidades fundamentais dos brasileiros”, afirma Orlando.
A elevação do gás de cozinha faz o Brasil voltar à década de 50 do século passado, destaca o presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Daniel Almeida (PCdoB-BA). “As famílias mais pobres não conseguem mais comprar o botijão. As pessoas estão tendo de usar carvão, lenha e álcool para cozinhar, aumentando os acidentes. É um absurdo. O que tem de mudar é a margem de lucro altíssima das distribuidoras e taxar as grandes fortunas”, enfatiza.

CORTES AFETAM ÁREAS SOCIAIS, DE SEGURANÇA E DE INFRAESTRUTURA
Políticas para mulheres, juventude, reforma agrária e Empresa Brasil de Comunicação (Presidência da República) – R$ 49,3 milhões.
Ministério da Agricultura – R$ 2,8 milhões.
Ministério da Ciência e Tecnologia – R$ 820,6 milhões.
Ministério da Educação – R$ 55,1 milhões.
Ministério da Justiça e Segurança – R$ 16,7 milhões.
Ministério da Saúde – R$ 179,6 milhões.
Ministério do Transporte – R$ 378 milhões.
Ministério do Trabalho – R$ 4,9 milhões.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – R$ 5,1 MILHÕES.
Ministério do Esporte – R$ 8,6 milhões.
Ministério da Defesa – R$ 500 milhões.
Ministério da Integração Nacional – R$ 104,6 milhões.
Ministério do Desenvolvimento Social – R$ 42,2 milhões.
Recursos sob supervisão do Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (FIES) – R$ 150 milhões.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Governo do Maranhão e o Ministério do Meio Ambiente vão desenvolver parcerias Governador Flávio Dino e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

O Governo do Maranhão e o Ministério do Meio Ambiente vão desenvolver parcerias institucionais para garantir que o Estado se integre aos novos modelos de gestão e fiscalização do meio ambiente e garantir que as áreas de preservação ambiental do Estado sejam respeitadas. Para iniciar as ações integradas, ontem, o governador Flávio Dino reuniu-se com a ministra Izabella Teixeira em Brasília.

Um dos principais pontos levados pelo governador diz respeito ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, com a solicitação da melhoria da infraestrutura de acesso e recepção de turistas na localidade, bem como aumento do efetivo de fiscalização ambiental no território protegido pelo Ibama. A preocupação com as Áreas de Proteção Ambiental do bioma amazônico também foi destacada pelos entes federativos. A ideia é aumentar a presença do ICMBio (Instituto Chico Mendes) no Maranhão.

“Foi uma grande oportunidade para unificar as políticas ambientais de preservação. No Maranhão, não existia planejamento e estrutura que possa atender a realidade do estado. A partir do diálogo com o Governo Federal vamos implantar progressivamente a visão conjugada da proteção casada com o desenvolvimento,” disse o secretário de Meio Ambiente do Maranhão, Marcelo Coelho. Ele ressaltou que a recuperação ambiental das praias de São Luís também foi tratada pelo governador Flávio Dino na reunião com a ministra.

A gestão compartilhada, através da reorganização funcional da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, tem sido implantada pelo Governo do Maranhão desde o início da nova gestão. A partir do diálogo com o Governo Federal, o objetivo do Estado é otimizar as várias ações de preservação ambiental, fiscalização e diálogo com outras instituições como o Ministério Público e as Organizações da sociedade civil.

Entre as iniciativas já tomadas pelo Governo do Estado estão os mutirões para realização do Cadastro Ambiental Rural junto aos pequenos e médios produtores de todo o estado. A ação tem por objetivo agilizar a regularização das áreas produtoras do Maranhão para dar maior competitividade produtiva ao Maranhão e preservar as áreas mais sensíveis.

Para a ministra Izabella Teixeira, a reorganização institucional que está sendo promovida pelo Governo do Estado vai contribuir para que o Maranhão se adeque aos parâmetros nacionais de gestão ambiental. “O Estado precisa organizar o sistema ambiental e o Maranhão pode contar com o nosso empenho para ser parceiro no que for preciso”, ratificou.

O secretário de Representação Institucional do Maranhão, Ricardo Capelli, também participou da reunião técnica no Ministério do Meio Ambiente.

FONTE: Ascom

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Declaração de emergência ambiental do Piauí acontecerá em abril

Definido calendário para declaração de emergência 
O objetivo é conter os focos de queimadas e incêndios florestais que ocorrem na estação seca

Definido calendário para declaração de emergência
O calendário e as regiões do país para declaração de estado de emergência ambiental foi definido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O objetivo é conter os focos de queimadas e incêndios florestais que ocorrem na estação seca e representam alto risco ambiental.

O estado de emergência ambiental, que ocorre entre abril e novembro de 2014, será declarado no sudoeste do Piauí, Acre, no sul do Amazonas, no Distrito Federal, em Goiás, no sul do Maranhão, em Mato Grosso, na região metropolitana de Belo Horizonte e na Zona da Mata, Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, noroeste, oeste, sul e sudoeste de Minas Gerais. Além dessas regiões, o Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins também serão contemplados com ações emergenciais.

O MMA determinou que, entre maio e dezembro de 2014, o estado de emergência ambiental será declarado no centro e no sudoeste do Amazonas, no extremo oeste da Bahia e no Vale do São Francisco, no leste, centro e norte do Maranhão, em Mato Grosso do Sul, no Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, Jequitinhonha e Norte de Minas Gerais, sudeste e sudoeste do Pará, centro-norte e sudeste do Piauí.

Entre junho de 2014 e janeiro de 2015, o estado de emergência ambiental ocorrerá no Amapá, Centro-Norte e Centro-sul da Bahia, Ceará, oeste do Maranhão, Baixo Amazonas, Marajó, nordeste e região metropolitana de Belém, no Pará, e norte do Piauí.

No norte do Amazonas, no nordeste da Bahia e em Pernambuco, as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais se darão entre julho de 2014 e fevereiro de 2015. No sul da Bahia, serão entre agosto de 2014 e março de 2015. Em Roraima e na região metropolitana de Salvador, entre setembro de 2014 e abril de 2015.

Segundo a portaria, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está autorizado a contratar até 2.520 brigadistas para atendimento de emergências ambientais por até seis meses.

A medida também visa a reduzir as emissões de gás carbônico, causadas pelas queimadas e incêndios florestais, levando em conta as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Mudanças do Clima, as recomendações do Plano Nacional Anual de Proteção Ambiental e os compromissos internacionais do Brasil (Fonte: Divulgação/Ccom).