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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Reunião da Comissão Pró Comitê de Bacia do Parnaiba


COMISSÃO de BACIA DO PARNAÍBA

Acontece nesta segunda feira (27), às 9h, a Reunião da Comissão Pró-Comitê da Bacia do Parnaíba, no Auditório da Agespisa, na Rua 13 de Maio, nº 307 Centro/Norte 5º Andar, Teresina-PI. As pautas da reunião trataram sobre a Exposição do resultado da reunião da bancada Federal com a Ministra do Meio ambiente; do Ofício encaminhado pelo Secretário Estadual de Meio Ambiente do Maranhão, afirmando interesse em participar da comissão; o contrato eletrônico com o novo Secretário Estadual de Recursos Hídricos do Ceará, demonstrando interesse em participar da comissão e o Início da Mobilização no Estado do Piauí. A reunião transcorrerá durante todo o dia, com termino marcado para as 18h. Foi confirmado pela Assessoria de Comunicação da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí, a presença do secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Dalton Melo Macambira (Fonte: Primária).

Geísa Batista
Analista de Comunicação

terça-feira, 22 de novembro de 2011

E daí? EU ADORO VOAR!

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!


(Clarice Lispector)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Crônica Nº Zero

Aguardo...Vício...Vida...
Quinta-feira, Maio 31, 2007
por: 
Geísa Suzane

"Minh'alma de sonharte anda perdida/ Os meus olhos andam cegos de te ver/ Não es sequer razão do meu viver, pois que tu já és toda minha vida/Não vejo nada assim enlouquecida/Passo ao mundo meu amor a lê/ No misterioso livro do teu ser a mesma historia tantas vezes lida/ Tudo no mundo é frágil/Tudo passa, mas quando me dizes-isso, toda graça! Uma boca divina fala em mim!/E com os olhos postos em ti, digo de rastros./ Ah! Podem voar mundos, morrer astros, que tu és como Deus, Principio e Fim." Florbela Espanca

Não importa o que os outros pensam. Eu repenso a tragédia de ser acometida pelo destino e que moço afoito ele é! Ele que trouxe, pela mão, a figura do passado e só para me mostrar que nem tudo tem tempo certo, mas tem seu tempo.
Destino... Acaso... Sina... Sabe-se lá o quê.

Escrevo esta que nem sei será carta ou certidão de insanidade aflorada pela re-paixão. Não ando sabendo das coisas nos últimos meses, e tem sido bom assim. A sensação de estar vazia e ir preenchendo espaços de mim, como se andasse pelos corredores de um supermercado emocional e das prateleiras retirasse somente os produtos que me interessam, colocando-os dentro do peito. Refazendo-me por gosto e gostar.

Esta eu escrevo com fé em tudo o que me comove: ar, água, fogo e terra. Filha que sou dos elementos, amiga íntima dos delírios. Prima indigesta da estagnação. Meu espírito integrado à ilegalidade que há no romantismo. E bem neste momento no qual a individualidade tornou-se egoísmo latente. Bem neste momento quero beijo, o enlace das mãos. Bem neste momento, quando deveria estar me comportando adultamente, pendurando roupas que não gosto nos cabides e amarrando os cabelos (dos quais sempre gostei soltos) como se escondesse por debaixo do lenço os mais veementes sonhos... Bem neste momento ele chega e desanda as regras de proteção e resignação e me empresta a paixão, coloca o doce na minha língua e me faz acreditar ser possível... Não, não falo do príncipe encantado. Nunca fui de acreditar nele. Falo da pessoa. Carne, ossos, sangue, alma, sentimentos. Às vezes, um punhado de problemas a serem resolvidos em uma das mãos, mas na outra: leveza ao sorrir. Cumplicidade com o afeto. Sempre me conquista quem desperta em mim o desejo pelo abraço.

Apesar de tentar afugentar a sensação de abandono, ah, ela que dá em cima de mim, cavalheiro venenoso. Sinto-me tão frágil na minha luta despachada. Joana D'Arc balançando os pés na água do rio um pouco antes de ser jogada à fogueira. Temo o que virá e ao mesmo tempo, quero que o que virá venha logo. Pois a aflição maltrata, sabe? Além do mais, aprendi a sentir falta da figura e da voz e da presença. E à saudade...

Saudade. Não te darei apelidos... Aguardo tuas palavras serem sussurradas no meu ouvido. Aguardo os fins de tarde que passará ao meu lado, observando a vida, antes de transformá-la em poesia e música. Aguardo a calmaria da tua paciência e o despertar da paixão em discussões estratégicas e passionais. Aguardo a sua vigília que, em parceria com a minha, acredita na possibilidade de se cultivar felicidade. Vício. Vida.