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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Desinteresse político trava criação de políticas para bacia hidrográfica maranhense

Na semana do meio ambiente, uma constatação ruim para o Maranhão: o estado não possui uma política de gestão das águas.
O Sistema Nacional de Recursos Hídricos prevê a criação de comitês de bacias hidrográficas, que são órgãos colegiados  para discutir questões referentes à gestão das águas. Por meio deles é possível definir o plano de usos e o estabelecimento de estratégias para sua conservação das águas, avaliando impactos ambientais e controlando mais eficientemente o uso da água.
Infelizmente, o Maranhão não tem um comitê para discutir a Bacia Hidrográfica do Rio Mearim.
Deputado Simplício Araújo em debate a favor da criação do Comitê da Bacia hidrográfica do Rio Mearim

Deputado Simplício Araújo em debate a favor da criação do Comitê da Bacia hidrográfica do Rio Mearim
Em duas ocasiões, o deputado federal Simplício Araújo (PPS) chamou a atenção para a falta de interesse dos poderes públicos em relação ao assunto: “A Secretaria Estadual do Meio Ambiente tinha por obrigação lutar pelo comitê. A passividade do governo diante do ocorrido demonstra a falta de comprometimento do estado com o meio ambiente”, afirmou o parlamentar em  reunião na  Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Assembleia Legislativa do Maranhão, realizada no último dia 23 de maio.
Nesta quarta-feira (5) em reunião na Comissão de Integração Nacional, audiência proposta  por Simplício Araújo, o tema foi novamente discutido. Durante o debate, o parlamentar afirmou que o principal entrave para a criação dos comitês hidrográficos é a falta de vontade política. Segundo o parlamentar, o  governo do Maranhão  “alega que o estado não possui recursos financeiros para viabilizar a criação dos comitês, mas contrai empréstimos bilionários junto ao BNDES”.
Participaram do debate de hoje na Comissão de Integração Nacional, Participaraml, o secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, a diretora – geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, Marília Carvalho de Melo, o presidente da Comissão do Comitê de Bacias do Mearim, Wilton Lopes de Sousa, o especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA) (Fonte: ASSECOM/Simplício Araújo).

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