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segunda-feira, 25 de março de 2013

Reciclagem contribui para a sustentabilidade nas minas da Vale


As correias transportadoras de minério, suas tiras e mantas, que antes eram acumuladas em algumas unidades operacionais da Vale no Brasil, agora são transformadas em forros de caminhões e de caminhonetes, cabos de aço para currais, lameiras de aço, cocho para animais e, até mesmo, em correias recicladas. O projeto de reciclagem foi iniciado no final do ano passado e a expectativa da mineradora é que haja uma redução de 70% do estoque deste material em 2013.

Historicamente, a Vale sempre encontrou dificuldades na destinação sustentável desta sucata, principalmente em áreas remotas, por conta do custo do frete até os grandes pólos de reciclagem, localizados, em sua maioria, no Sudeste do país. Inicialmente, as primeiras áreas beneficiadas com o projeto foram Carajás (PA) e Vitória (ES), com o reaproveitamento expressivo de seus resíduos.

Com o sucesso dos primeiros resultados, o projeto foi estendido às demais áreas operacionais e permitiu à Vale encontrar uma maneira de resolver um passivo ambiental, na qual a venda individual não era viável e não atendia a 100% de sua geração.

Antes do projeto, a empresa chegou a acumular 9,3 mil toneladas do material em estoque, correspondendo à geração de 10 meses. Em três meses de vigência do projeto, já foram retiradas pouco mais de 4,6 mil toneladas do resíduo nas unidades operacionais da Vale espalhadas pelo país.

O ritmo de retirada é 267% maior do que o registrado anteriormente. O índice mensal atingiu, em julho, o recorde de 2.059 toneladas em todo o Brasil. Cada geração de material é de 1.038 toneladas mensais.

Até o momento, a Vale já destinou um total de 6.640 toneladas de materiais descartados, originados de suas unidades no país. O Pará contribuiu com 1.195,2 toneladas de resíduos provenientes de suas minas em Carajás. Minas Gerais contribuiu com 26%, São Luís com 23% e Vitória com 19%.  As demais regiões juntas somam 14%.

O projeto de reciclagem, desenvolvido em parceria com uma empresa de Minas Gerais, permitiu à Vale transformar uma despesa anual com incineração e aterro em receita obtida com a venda da sucata para a recicladora mineira, representando uma economia de aproximadamente R$ 10,5 milhões por ano. 

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