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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Texto muito interessante



Dicas simples ajudam a organizar a mente e evitar o esquecimento
               Alguma vez você já teve que parar o que estava fazendo porque as ideias não fluíam? A situação é tão comum que já existe até expressão para esses lapsos de memória: "deu branco". Lembrar-se de algo exige uma conexão eficaz e neurológica entre a hora de fazer algo e saber, de fato, o que deve ser feito. Quando esquecemos algo é porque tivemos dificuldade de estabelecer esta conexão funcional. Além disso, a coisa a ser lembrada deve carregar um sentimento significativo, um exemplo disso é a facilidade de lembrar-se de algo que está associado aos sentimentos tanto de dor quanto de prazer.
            Tratamentos alternativos podem ser funcionais para estimular a memória, e um deles é o uso da Programação NeuroLinguística (PNL). A PNL é baseada na suposição de que é a experiência interna do indivíduo que causa o esquecimento. Você, que está lendo isso, pode perceber como outras pessoas agem naturalmente de forma sistemática? Elas usam agendas, anotações e outros recursos diversos para criar um lembrete.
    Afinal, o "esquecimento" é o sintoma que algumas pessoas (crianças e adultos) experimentam, e que se manifesta como consequência de alguns comportamentos. Os principais são:
      Impulsividade - Quando as pessoas "agem antes de pensar", movendo-se ou mudando de direção rápido demais. Elas estão fazendo uma coisa e então, de repente, começam a fazer outra. Quando agimos por impulso tendemos a perder a referência de memória, agindo muitas vezes inconscientemente. Por isso que algumas pessoas costumam se arrepender de algo que fizeram ou disseram. "Se eu pensasse melhor, jamais teria dito ou feito aquilo", costumam pensar.
     Hiperatividade - Essas pessoas não conseguem ficar paradas. Elas estão constantemente se mexendo e irrequietas. A falta de foco desvia a atenção e muitas vezes há o risco de tentar prestar atenção em tudo e não se concentrar em "nada".
     Falta de organização - Alguém tem que dizer ou mostrar a essas pessoas como fazer cada etapa. Ainda não conseguem executar tarefas mais complexas que exigem uma organização das atividades. A falta de uma sequência passo-a-passo abre a possibilidade de lapso de memória. Geralmente o cérebro não fica focado facilmente em algo por mais de seis minutos e por isso é importante prever os procedimentos para que uma tarefa seja realizada. Essa alternativa é vital para prevenir os "esquecimentos". Muitas vezes eu deixo um bilhete na porta de saída de meu apartamento, listando o que necessito levar ao meu consultório para o dia seguinte.
     Distração - Essas pessoas ainda não conseguem ficar focadas em um pensamento ou tarefa. Geralmente, estão executando uma atividade e o menor ruído as interrompe. A distração age como um sabotador interno, mas é antes de tudo uma questão de manter foco. Uma maneira de começar a treinar isso é deixando acessível aos seus olhos, informando no que você deve e precisa manter a atenção naquele momento. As interrupções podem ser comuns em sua rotina e você precisará voltar sua atenção para o que é essencial no momento presente.
     Esquecimento - Essas pessoas esquecem as instruções de tarefas as quais foram orientadas. Eles começam a fazer algo e podem, em seguida, esquecer o que deveriam fazer. O esquecimento pode ter como causa a falta de hábito de começar e terminar o que precisa ser feito. Por esse motivo, reforço que é importante adotar um comportamento vital, que você pode usar o tempo todo. A ideia é se questionar na medida adequada: "O que é realmente importante eu fazer agora?".
   Procrastinação - É originária da dificuldade de iniciar e completar tarefas ou trabalhos. Essas pessoas estão constantemente adiando as tarefas. E quando adiamos algo essencial a ser feito, isso pode se tornar um hábito automático, porque o cérebro adora funcionar por repetição. Ou seja, acostumamos a não fazer o que precisa ser feito. Para acabar com esta tendência, uma dica é manter por escrito o que realmente é importante fazer e datar prazo para a conclusão das tarefas.
         Quem tem a experiência de esquecer algo importante sofre medo de rejeição e abandono, porque sente e acredita que é "diferente" ou "esquisito". Além disso, ter lapsos de memória pode prejudicar o rendimento nos estudos, no trabalho e até na vida social.

Para estimular a memória e evitar o famoso "branco", confira abaixo algumas dicas de PNL para atenuar o esquecimento.

  • Identifique a intenção positiva de ter um lapso de memória - Você está fazendo o melhor que sabe fazer. Não se cobre tanto e procure aceitar e valorizar a pessoa especial que você é. Muitas vezes o esquecimento é temporário. Também é reflexo de um tempo desafiador para a pessoa em se ajustar a alguma situação profissional, educacional ou familiar.
  • Associe suas tarefas a situações físicas e emocionais - Para algumas pessoas, o canal de comunicação verbal ou auditivo pode ser menos eficiente para estimular a memória. As palavras são muito lentas e difíceis para processar, então experimente sobrepor as palavras com imagens internas de ação. Por exemplo: se você quiser lembrar de lavar a louça e logo depois fazer uma ligação para alguém, visualize a cena. Imagine você lavando a louça e em seguida ligando para quem deseja. Crie a cena detalhadamente em sua mente. A dica, nesse caso, é visualizar qualquer informação que precisa memorizar. Para ter certeza que está realmente seguindo esse passo, repita mentalmente a instrução a ser executada, criando uma boa imagem interna da situação a ser lembrada.
  • Dê uma importância sentimental às tarefas - Quanto mais importante a tarefa for para você, maior será o foco para determinada situação. E isso consequentemente impedirá o esquecimento de alguma atividade. A dica é sentir a sensação de estado de graça que a conclusão da tarefa vai proporcionar. Com isso, você aprenderá como controlar sua experiência interna e evitará cada vez mais os lapsos de memória. Em muitos casos, tudo que você precisa é a orientação de como fazer as tarefas de modo diferente, de maneira personalizada e funcional. E lembre-se: se algo na sua vida não está funcionando, tente algo diferente. A beleza da Programação Neurolinguística é que ela oferece um grande conjunto de ferramentas que permitirão que a gente funcione melhor.

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