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terça-feira, 14 de agosto de 2018

OPÇÃO DE LEITURA: REVISTA ECOLÓGICO



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➡ A Capa: Ecológico mostra como a proposta da nova lei dos agrotóxicos e a devastação da Floresta Amazônica podem levar o Brasil a não cumprir o Acordo de Paris contra o aquecimento global. 
➡ Páginas Verdes: Maurício Lopes, Presidente da Embrapa, fala sobre sistemas de produção sustentável e preservação ambiental na agricultura 
➡ Os maiores crimes ambientais do Brasil: Quinto episódio da série “O Ambientalista” aborda a demarcação de terras indígenas e a relação tensa entre índios e brancos 
➡ Ecológico nas Escolas: Saiba mais sobre lixo espacial e como o brasil contribui para monitorar os detritos 
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terça-feira, 3 de julho de 2018

GOVERNO LANÇA PLATAFORMA QUE AJUDA PRODUTOR A CUMPRIR CÓDIGO FLORESTAL


Plataforma poderá ajudar o Brasil a cumprir, e comprovar que está cumprindo, metas relativas à redução das emissões de gases de efeito estufa

Duas ferramentas lançadas hoje (28) pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) poderão ajudar o Brasil a cumprir, e comprovar que está cumprindo, metas relativas à redução das emissões de gases de efeito estufa.

Isso será feito por meio de duas plataformas: uma agrega dados a partir do monitoramento sobre a redução dos gases e a outra apresenta soluções tecnológicas personalizadas para ajudar o produtor a cumprir o que está previsto em legislações como a do Código Florestal.

O monitoramento será feito pela Plataforma Multi-Institucional de Monitoramento das Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária, chamada de Plataforma ABC. “Por meio dela, faremos medições da quantidade de carbono no solo antes e depois da aplicação de tecnologias. Isso nos mostrará a quantidade de carbono que não foi lançado na atmosfera”, disse o presidente da Embrapa, Maurício Lopes.

Segundo Lopes, entre os serviços oferecidos pela plataforma estão o de selecionar metodologia, monitorar e fazer o acompanhamentos, armazenar dados e fazer gestão dessas informações. “O que queremos com essa plataforma é reduzir as emissões, trazer mais resiliência para os sistemas produtivos e, claro, garantir renda para os nossos produtores”, afirmou.

“É preciso monitorar a implementação da política pública e gerar dados que comprovem que essa política está apresentando resultados concretos. Temos metas, métricas definidas e objetivos. Vamos agora acompanhar [esses processos]. O mais importante é habilitarmos o Brasil a preparar relatórios oficiais e bem embasados, de que a política publica está apresentando resultados concretos”, acrescentou.

Durante o lançamento das plataformas, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, lembrou que o governo assumiu diversos compromissos em fóruns internacionais.

“Ao sermos questionados lá fora [sobre estarmos, ou não, cumprindo esses compromissos], não tínhamos como comprovar nem como dizer [de forma respaldada] o que estávamos fazendo. Agora vamos monitorar e, ao sermos questionados, vamos mostrar e certificar com dados o que está acontecendo”, disse o ministro.

“Essa plataforma nos dará argumentação para mostrar que somos eficientes também no que se refere a sustentabilidade”, acrescentou o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins Silva
Juliana Simões, secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável Marcelo Camargo/Agência Brasil



A segunda plataforma lançada hoje é a WebAmbiente, que disponibilizará, via internet, um conjunto de soluções tecnológicas e serviços para que os produtores rurais planejem a recomposição de áreas degradadas de seus imóveis.

De acordo com a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Juliana Ferreira Simões, essa plataforma tem como desafio ajudar o produtor a lidar com o novo Código Florestal por meio da oferta de boas práticas, de estratégias de recomposição mais adequadas, e de uma lista de espécies nativas para cada área.

Juliana explicou que o WebAmbiente é um simulador que vai ofertar informações para que o usuário tenha sucesso no sentido de recuperar sua área.

Para tanto, o interessado precisa fazer um “cadastro simples” e uma simulação a partir das características e localidades de sua área, apresentando detalhes sobre sua área, contando inclusive com a ajuda de imagens de satélite. Por meio dessas imagens, o usuário pode apontar com precisão a área que pretende recompor.

“O sistema mostrará ao produtor qual é o bioma em que a propriedade está inserida, de forma a sugerir as espécies que podem ser usadas. Ele terá também formações climáticas que o ajudarão a definir a época adequada para o plantio, além de ter à disposição tecnologias para a área de uso restrito e alternativo do solo”, explicou a secretária.

Ela destacou que o WebAmbiente ajuda também o ajuda na identificação do tipo de solo e suas necessidades, como a de uso ou não uso de fertilizantes. “Ao final, o produtor receberá uma lista de espécies nativas para fazerem a recuperação da área.”

Além de reunir informações sobre o uso de espécies nativas nos diferentes biomas brasileiros, a plataforma apresenta funcionalidades, como cadastro de áreas, diagnóstico interativo, potencial econômico de espécies nativas, e técnicas e modelos disponíveis de viveiros e mudas, bem como de cursos, análise de custos e biblioteca digital.

Maggi enfatizou que as duas plataformas ajudarão o país a evitar que o descumprimento de metas ambientais seja usado como argumento de outros países para boicotar produtos brasileiros. “Muitos países estão tentando fazer a proteção de seus mercados. Eles sabem que concorrer com o Brasil [nesse setor] não é fácil”, disse o ministro. “Portanto, precisamos agora mostrar aos nossos produtores onde está isso na internet.”

O WebAmbiente já está disponível nos sites do Ministério do Meio Ambiente e no da Embrapa.(Fonte: Agência Brasil)

sábado, 30 de junho de 2018

CONHEÇA O PRONASOLOS, MAIOR PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO DO SOLO BRASILEIRO



Liderado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o programa também é apoiado pela Embrapa, universidades, institutos de pesquisa e agências especializadas. 

O Brasil Rural desta sexta-feira (29) entrevistou José Carlos Polidoro, o chefe geral da EmbrapaSolos, que falou sobre o programa de investigação do solo brasileiro - PronaSolos - do qual támbém é o coordenador.

Desde o dia 19 de junho, o programa foi implementado, após assinatura do Decreto 9.414. De acordo com o chefe geral, conhecimento é a base para a conservação do solo e da água.

“É um programa de estudo com um planejamento inédito nesta nossa área, que é um planejamento de longo prazo. É um programa que tem sua duração prevista para 30 anos e justamente visa visa melhorar a relação da sociedade, das pessoas, com o solo e com a água”, destaca.

O PronaSolos pretende mapear o território brasileiro e gerar dados com diferentes graus de detalhamento para subsidiar políticas públicas, auxiliar gestão territorial, embasar a agricultura de precisão, entre muitas outras aplicações. Umas das metas do programa é controlar as erosões, que segundo Polidoro, causam prejuízo de 5 bilhões de dólares por ano no Brasil.


O Brasil Rural vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional AM Rio; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia. (Fonte:Brasil Rural)

segunda-feira, 2 de abril de 2018

BRASIL TERÁ PLATAFORMA VIRTUAL PARA MONITORAR REDUÇÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA

Governo também lança plataforma para orientar sobre o cumprimento do Código Florestal

Os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Meio Ambiente (MMA) lançam, nesta quarta-feira (28), às 10h, a Plataforma Multi-institucional de Monitoramento das Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária - Plataforma ABC. A plataforma vai permitir o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa - (GEE) na agropecuária brasileira, bem como da dinâmica de estoque de carbono no solo, a partir da implantação de tecnologias referendadas pela pesquisa.
Participam do lançamento o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (MMA), Juliana Ferreira Simões, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, e o diretor de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável, Pedro Alves Corrêa Neto.
O lançamento da Plataforma ABC é mais uma ação que fortalece o compromisso assumido pelo governo federal com a Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) e com o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura – Plano ABC, lançado em 2010.
Na mesma cerimônia, o governo vai lançar a Plataforma WebAmbiente, um projeto que tem como objetivo disponibilizar, via internet, um conjunto de soluções tecnológicas e serviços para adequação ambiental da paisagem rural no Brasil. A plataforma reúne informações sobre o uso de espécies nativas nos diferentes biomas brasileiros em 8 módulos com diversas funcionalidades: cadastro de áreas, diagnóstico interativo, espécies nativas indicadas e seu potencial econômico, técnicas e modelos disponíveis (viveiros, mudas, cursos, etc), análise de custos, biblioteca digital, entre outros.
A ferramenta faz recomendações personalizadas ao produtor rural para recompor a paisagem nativa de sua propriedade, tudo de acordo com o Código Florestal. O sistema é resultado de parceria entre o Mapa, o MMA e diversas instituições parceiras e engloba todos os biomas brasileiros.
As duas plataformas serão consideradas fundamentais para a viabilização do Plano ABC e do Novo Código Florestal, bem como para o cumprimento de compromissos assumidos na 15ª Conferência das Partes (COP-15), realizada em dezembro de 2009, em Copenhague, e, posteriormente, a 21ª Conferência do Clima (COP-21), realizada em dezembro de 2015, em Paris.

Plataforma ABC
O Plano ABC visa garantir melhor retorno econômico, maior resiliência do sistema produtivo e o aperfeiçoamento contínuo e sustentado de práticas de uso e manejo que reduzam as emissões de gases de efeito estufa. Adicionalmente, o Plano visa fomentar práticas que aumentem a fixação atmosférica do CO2 na vegetação e no solo pelos setores da agricultura nacional, por meio do estímulo à adoção de tecnologias definidas no Plano ABC como a Recuperação de Pastagens Degradadas, a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF); o Sistema Plantio Direto (SPD); a Fixação Biológica de Nutrientes (FBN); Florestas Plantadas (FP) e o Tratamento de Dejetos de Animais (TDA).
Na construção do Plano ABC foi previsto o estabelecimento de um arranjo institucional para promover o efetivo monitoramento da redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e da dinâmica do estoque de carbono (C) na agropecuária brasileira. Este arranjo entre o Mapa e a Embrapa foi formulado para apoiar a coordenação do Plano ABC provendo informações científicas, tecnológicas e de inovação de forma a permitir que os avanços de fomento das tecnologias sustentáveis de produção estejam alicerçados em uma base sólida e adequada ao crescimento da agropecuária nacional.
O evento em questão realiza o lançamento desse arranjo institucional que recebeu o nome de Plataforma Multi-institucional de Monitoramento das Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (Plataforma ABC)

Plataforma WebAmbiente
A outra iniciativa resultado da parceria entre MMA e Mapa foi o desenvolvimento da Plataforma WebAmbiente. O WebAmbiente é um projeto que tem como objetivo disponibilizar, via internet, um conjunto de soluções tecnológicas e serviços para adequação ambiental da paisagem rural no Brasil.
No MMA, a iniciativa foi articulada pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento rural Sustentável – SEDR, juntamente com a Embrapa, buscando criar alternativas viáveis para promover recuperação e restauração de ambientes degradados e o uso sustentável dos territórios rurais nos biomas brasileiros.
Nesta primeira etapa concluída agora, o sistema interativo disponibiliza informações para apoiar os produtores rurais na tomada de decisões relativas ao planejamento da recomposição de áreas degradadas de seus imóveis, e será especialmente importante no apoio a implementação dos Programas de Regularização Ambiental nos estados, e assim atender também aos requisitos da Lei 12.651, de 2012, o Novo Código Florestal.
Esse trabalho envolveu o levantamento, sistematização e validação de uma grande variedade de espécies nativas e de tecnologias para uso, recuperação e restauração de ambientes naturais nos biomas amazônia, cerrado, caatinga, mata atlântica, pampa e pantanal). Trata-se do maior banco de dados do país, contemplando mais de 780 espécies nativas, que foram analisadas, validadas e organizadas em uma base de dados do sistema.
Ao fazerem o seu login no WebAmbiente, produtores rurais por exemplo, podem indicar a área, poderão simular a adoção de técnicas de recuperação, e projetar resultados esperados após 2 e 10 anos da intervenção. O sistema vai sugerir ainda um conjunto de boas práticas visando garantir o sucesso das ações de recomposição, complementando com as estratégias de recomposição e espécies mais adequada(s) às condições locais descritas pelo usuário. Assim, poderão planejar com mais segurança seus projetos ou planos de recuperação de áreas degradadas, assim como adotar outros usos da ferramenta para enriquecimento florestal e melhorar o potencial de manejo para produção madeireira e não madeireira, implantação de sistemas agroflorestais.
Para gestores públicos, especialmente dos órgãos ambientais, como ferramenta para apoiar programas de regularização ambiental. Técnicos e extensionistas, terão no sistema um recurso para planejar ações de assistência técnica rural aos agricultores em projetos ambientais diversos envolvendo recomposição florestal.
Para pesquisadores e estudantes o acesso a especificação científica detalhada das espécies e áreas de ocorrências, além de várias tecnologias de restauração testadas e validadas nos diferentes biomas nacionais. As instituições de ensino terão disponível ferramental de informações que permitirá a realização de capacitações EAD em ações de formação técnico profissional.
No âmbito da Embrapa, o Webambiente foi desenvolvido junto ao Projeto Especial do Código Florestal que resultou na disponibilização no Portal da Embrapa da Página do Código Florestal, que tem total complementariedade com a plataforma do WebAmbiente.
        
Gerência de Comunicação Estratégica (GCE) Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (SIRE)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Brasília, DF

quarta-feira, 21 de março de 2018

Embrapa fala sobre o desafio de combinar água, natureza e alimento


“A boa notícia brasileira é tecnologia”, diz presidente da Embrapa sobre o desafio de combinar água, natureza e alimento


Água, natureza e alimento. A combinação tem confrontado o Brasil do presente com o Brasil futuro e motivado esforços na busca por avanços no conhecimento. Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, apesar de o país estar vencendo o desafio de tratar o nexo entre os três elementos, é preciso fortalecer a capacidade de criar oportunidades e encontrar soluções ágeis e inteligentes para enfrentar um cenário em constante transformação.

Maurício Lopes foi um dos palestrantes no painel de alto nível, realizado na manhã de terça-feira, dia 20 de março, sobre Água para a agricultura e produção de alimentos, durante o 8º Fórum Mundial da Água, no Centro de Convenções de Brasília. Diante de autoridades e representantes de vários países, entre as quais o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ele falou sobre as conquistas brasileiras nos últimos 40 anos, quando foi necessário revolucionar o modelo agropecuário, com foco no papel do Brasil como país provedor de alimentos.

“A boa notícia brasileira é tecnologia”, disse ele, referindo-se ao passado em que se produzia riqueza no campo com 70% de trabalho e terra, modelo que acabou sendo revertido para o investimento em recursos tecnológicos que, hoje, reduziram o peso da terra e do trabalho a apenas 30% da produção agropecuária. “A tecnologia ajudou o Brasil a mudar e vai seguir dando respostas à nossa sociedade”.

Segundo ele, se o país tivesse mantido o padrão de produção de alimentos dos anos 1950, atualmente seriam necessários 200 milhões de hectares a mais para plantar, o que significaria uma séria ameaça às florestas, com a necessidade de desmatar para suprir a população com alimentos. O presidente da Embrapa chamou a atenção para a preservação de 66% do território nacional coberto de vegetação nativa e destacou o Código Florestal, que torna obrigatória a proteção das fontes de água, as margens dos rios e os percentuais de mata original. “Acho que somos o único país do mundo que torna mandatório que os produtores promovam essa proteção em suas propriedades”.

Fórmula que deu certo - Na avaliação de Lopes, a fórmula para que a tecnologia tenha impactado positivamente na atividade agropecuária é resultado de um grande investimento em capacitação, treinamentos e políticas públicas, como o Zoneamento Agrícola de Risco Climático, que contribui com o monitoramento do uso do solo e da terra de maneira inteligente para cada região e cultivo.

Sobre os novos investimentos tecnológicos, Maurício Lopes lembrou a implementação da política de agricultura de baixo carbono. “É uma estratégia que tem enorme impacto no uso da água e da biodiversidade”, disse. Ele citou a incorporação de práticas sustentáveis como plantio direto, a adoção dos sistemas integrados lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta, formas de manter a proteção do solo, com garantia de recomposição da reservas de água.

Desafios a superar – Mesmo com os esforços e avanços que a tecnologia tem trazido em todos os segmentos do setor agropecuário, ainda persiste a preocupação, principalmente com regiões brasileiras onde prevalece uma agricultura pobre e produtores com dificuldade de acesso ao conhecimento e à informação. “A Embrapa vem se esforçando para contribuir com a mudança dessa realidade”, explicou.

No contexto dos desafios da agropecuária, Maurício Lopes falou sobre a emergência da bioeconomia, de base biológica e de baixo impacto, e sobre a economia circular, que prevê o reuso e a reciclagem dos recursos como possibilidade de superação das dificuldades do futuro. Sobre o que chamou de “caixa de ferramentas” da agropecuária, destacou os tempos de franca evolução tecnológica, com a transformação digital que está trazendo conhecimentos como big data, a internet das coisas e a computação cognitiva.

Exemplo brasileiro - Para o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o Brasil é um país privilegiado. “Só 10% da produção agrícola nacional usam irrigação e o restante aproveitam a água da chuva”. Ele destacou que a transposição do São Francisco está vindo para amenizar as restrições climáticas do Nordeste. “Os países devem seguir o exemplo brasileiro, que tem trabalhado para garantir a preservação das matas, rios e córregos e da biodiversidade, além da adoção de práticas voltadas à água com qualidade”.

Organizado pelo Instituto Mundial da Água para a Alimentação (Nebraska/USA), em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o painel foi mediado pelo diretor executivo do Instituto Global Agua para Alimentação, Peter McCornick. Participaram o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Celestino Zanella; a diretora-geral do Instituto Internacional de Gestão da Água, Cláudia Sadoff; e a ministra da Agricultura, Pesca, Alimentação e Meio Ambiente da Espanha, Isabel Garcia Tejerina. Entre os temas abordados, inovações tecnológicas para o uso eficiente da água na produção de alimentos; gerenciamento hídrico, resolução de conflitos entre usuários de água; verticalização de uso de água e a produção em novas áreas de desenvolvimento agrícolas.

Kátia Marsicano – MTb 3645
Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

SEMAR participa de seminário que discutiu o Plano de Agricultura de Baixo Carbono


BAIXO CARBONO NO PIAUÍ 

O Plano de Agricultura de Baixo Carbono - Plano ABC foi tema de um seminário realizado nesta quarta-feira (5) no Auditório da Embrapa Meio-Norte. O evento foi realizado pela Secretaria do Desenvolvimento Rural - SDR em parceria com a Embrapa e Governo Federal em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Os principais objetivos do evento consistiram na divulgação do Plano ABC, bem como na formação de um comitê gestor estadual que estabelecerá, posteriormente, metas para a redução na emissão de gás carbônico proveniente das propriedades agrícolas locais.

Durante o evento, foram realizadas algumas palestras enfatizando a importância que a elaboração de um plano visando reduzir a emissão de gases poluentes representa para o crescimento da Agricultura Familiar.

A etapa final do Seminário de Difusão do Plano ABC consistiu na formação do comitê gestor estadual para formulação e execução do Plano de Agricultura de Baixo Carbono. Fora decidido que os membros do comitê serão representantes das instituições organizadoras do evento, ou seja, SDR, Embrapa, MAPA, Governo Federal, além de representantes de instituições co-parceiras, como o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil e a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Semar (Fonte: Gov. PI).

Geísa Batista
Analista de Comunicação