A presidência do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos (CONERH) vai ter que apresentar ao novo plenário do Conselho
a recomendação dada pelo Ministério Público do Maranhão para convalidação da
Resolução CONERH nº 033/2017 que trata da aprovação das metas do Progestão.
Como o contrato do Progestão
com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) envolve repasse de dinheiro
público federal, as metas precisam ser aprovadas pelo plenário do CONERH. O
grande problema que a Secretaria vai ter é em reunir o pleno, uma vez que o
Conselho não se reúne desde o dia 17 de novembro de 2016, data da realização da
última reunião extraordinária do Conselho. De lá para cá não houveram reuniões,
aconteceu um processo eleitoral e as vagas ainda não foram preenchidas.
A portaria PP 002/2018 do
Ministério Público do Maranhão autoriza o início de diligências para apurar os
fatos para posterior formação de denúncia.
Todo esse procedimento da Promotoria Especializada na Proteção do Meio
Ambiente é em resposta ao ofício do Fonasc.CBH nº 209/2017 protocolado junto ao
MP/MA.
Na avaliação da coordenação do
Fonasc.CBH as iniciativas do Governo do Estado do Maranhão através do Secretário de Meio Ambiente e seus prepostos
nesse órgão público, se expressam com uma sucessão de desmandos e desrespeito
aos princípios da legalidade como tática para
inviabilização da execução do controle social sobre o procedimentos de
projetos que envolvem recursos públicos fundado na legislação, impedindo a
atuação do CONERH, gerando um desacreditamento do processo de decisão
colegiada, permitindo ao secretário de plantão tomar decisões unilaterais sem a
transparência que a gestão das águas requer , decidindo ad referedum do CONERH
e pior ainda, dando margem a alegações de que a causa do travamento do CONERH é a atuação e rigor da representação da sociedade civil nos
colegiados que empreende a fiscalização e denuncia de atos administrativos sem
base legal perpetrados por agentes públicos da SEMA-MA.
Veja aqui a notícia anterior
quando as metas do Progestão foram aprovadas sob protesto do segmento da
sociedade civil. ( Texto: Ascom Fonasc.CBH)

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