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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Novo laudo da SEMA libera algumas praias e trechos de outras


Domingo de sol em São Luís com praias lotadas de banhistas, pois a último laudo publicado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) aponta que quatro praias estão liberadas para o banho, são elas: parte da Ponta d'Areia, parte do Olho d'Água, Praia do Meio e Araçagy.

Mas o que chamou a atenção foi que a população ignorou os riscos à saúde e as placas de sinalização em vários trechos que identificam áreas impróprias e interditadas. Segundo o laudo publicado pela SEMA, a situação ainda é grave nas outras praias, já que as do São Marcos, Calhau e parte da Ponta d´Areia e do Olho d´Água, continuam impróprias para banho, além da foz dos rios Calhau, Pimenta, Claro, Jaguarema, e Olho de Porco que desembocam na Baía de São Marcos também permanecem interditados por conta da presença de altos índices de coliformes fecais. 

Comparado ao último laudo da SEMA publicado em 25 de março, somente um trecho da praia do Araçagy teve melhora nos resultados da pesquisa e passou a ser apropriado para banho. As condições de balneabilidade das praias de parte da Região Metropolitana de São Luís são monitoradas pela SEMA que publica laudos laboratoriais emitidos pela Secretaria de Estado de Saúde SES, através do Laboratório Central de Saúde Pública LACEN/MA, de acordo com o Termo de Cooperação Técnica celebrado entre os referidos órgãos.

Os resultados qualitativos resultantes dessa etapa do monitoramento indicam presença da bactéria E.coli, o que indica contaminação por fezes humanas, ou raramente de outros animais. A bactéria é responsável por várias doenças, tais como toxinfecção alimentar, causa importante de Gastroenterites; infecção do tracto urinário (ITU); colecistite; apendicite; peritonite; meningite; infecções de feridas e septicémia.

Os sintomas geralmente dessas doenças são diarréia, dores abdominais, febre, náuseas e vômitos. Apesar de todos os riscos, as praias de São Luís, ainda são um dos pontos de lazer preferido da população nos fins de semana. Bem diante da placa que sinalizava área interditada, na praia do Calhau, várias famílias banhavam entre a foz do rio Calhau e a praia: "Descaso muito grande das autoridades, tanto com o rio quanto com a praia", reclama o motorista Israel Alves, mas que apesar dos riscos banhava com filhos e amigos.

"Nossos governantes tem que cuidar da nossa cidade. Aqui é m ponto turístico e tem que ter a iniciativa para mudar", revela o estudante Eduardo Sousa, que jogava futebol na orla. "Muito ruim, vários turistas vem para conhecer as praias e não fica legal", frisa a estudante de meio ambiente Alessandra Jesus, que trouxe Leudiene Cardoso, de Barra do Corda, para conhecer o mar, em São Luís. "Tinha vontade de conhecer o mar, na hora nem pode banhar.", revela decepcionada a visitante.

Apesar do movimento intenso na orla, comerciantes reclamam de queda no movimento por conta das chuvas e principalmente por conta da poluição na água. "CDiminui o nosso movimento. Muita gente deixa de vir por conta das praias estarem impróprias para banho", afirma Francilene Ramos, supervisora de uma barraca de praia, que fica localizada bem ao lado de uma placa que indica trecho impróprio para banho. 

Em nota a SEMA esclarece que o problema é uma questão de saúde pública e que as competências de fiscalizar, monitorar e controlar os aspectos ambientais referentes a problemática da poluição nas praias não é de competência apenas do órgão estadual do meio ambiente, mas também dos órgãos municipais e federais (Fonte: O Imparcial). 

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