Segundo o Ibama, alertas de degradação aumentaram desde agosto de 2012 |
Os dados foram divulgados em
entrevista, nesta quinta-feira (28), pelo presidente do Ibama, Volney Zanardi.
Ele disse que o sistema permitiu a apreensão recorde de madeira na região e
subsidiou mudanças radicais na fiscalização, que agora é feita de forma mais
ágil nos 365 dias do ano, inclusive na estação das chuvas, pegando os
desmatadores de surpresa. Só no Pará foram apreendidos 22 mil metros cúbicos de
madeira em fevereiro, 50% mais que no ano passado. Desse montante, 16 mil
metros cúbicos de toras foram apreendidas nas regiões de Anapu e Aruará (Fonte: Agência Brasil)
Novo sistema vai monitorar
degradação florestal amazônica
A partir do novo sistema de
alertas, o Ibama montou ao longo do arco do desmatamento (linha que vai do Acre
ao Maranhão, cortando a Amazônia pela borda sul) a Operação Onda Verde,
integrada por mais de três mil homens dos batalhões ambientais do órgão, da
Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. "Nós
chegamos ao local do crime ambiental e pegamos os desmatadores com a calça nas
mãos, de surpresa", disse o dirigente.
Com bases fixas e móveis, a
operação ocupa seis áreas críticas, ao longo do arco, que respondem hoje por
54% de todo o desmatamento da Amazônia Legal. Essas bases dispõem de grande
logística, com serviço de inteligência e comunicação próprias, além de
aeronaves e boa capacidade de mobilidade na floresta. "Para onde o
desmatador caminhar, através dos alertas que o Deter nos passa, nós caminhamos
com essas bases para conter o desmatamento", enfatizou (Fonte: IBAMA).
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