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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Crescem alertas de degradação na Amazônia, diz Ibama

Segundo o Ibama, alertas de degradação aumentaram desde agosto de 2012
De agosto de 2012 a fevereiro deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) registrou um aumento de 26,8% no número de alertas de degradação ambiental na Floresta Amazônica, em razão de incêndios, retirada seletiva de árvores ou de corte raso. A medição foi feita com base no sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que funciona a partir de imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os Estados do Mato Grosso e Pará lideraram o ranking, concentrando cerca de 70% do total desses alertas.

Os dados foram divulgados em entrevista, nesta quinta-feira (28), pelo presidente do Ibama, Volney Zanardi. Ele disse que o sistema permitiu a apreensão recorde de madeira na região e subsidiou mudanças radicais na fiscalização, que agora é feita de forma mais ágil nos 365 dias do ano, inclusive na estação das chuvas, pegando os desmatadores de surpresa. Só no Pará foram apreendidos 22 mil metros cúbicos de madeira em fevereiro, 50% mais que no ano passado. Desse montante, 16 mil metros cúbicos de toras foram apreendidas nas regiões de Anapu e Aruará (Fonte:Agência Brasil)

Novo sistema vai monitorar degradação florestal amazônica

A partir do novo sistema de alertas, o Ibama montou ao longo do arco do desmatamento (linha que vai do Acre ao Maranhão, cortando a Amazônia pela borda sul) a Operação Onda Verde, integrada por mais de três mil homens dos batalhões ambientais do órgão, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. "Nós chegamos ao local do crime ambiental e pegamos os desmatadores com a calça nas mãos, de surpresa", disse o dirigente.

Com bases fixas e móveis, a operação ocupa seis áreas críticas, ao longo do arco, que respondem hoje por 54% de todo o desmatamento da Amazônia Legal. Essas bases dispõem de grande logística, com serviço de inteligência e comunicação próprias, além de aeronaves e boa capacidade de mobilidade na floresta. "Para onde o desmatador caminhar, através dos alertas que o Deter nos passa, nós caminhamos com essas bases para conter o desmatamento", enfatizou (Fonte: IBAMA).

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