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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Maranhão: Secretaria de Meio Ambiente realiza inventário sobre áreas com risco de queimadas


Capacitar gestores públicos, estudiosos e integrantes de outros segmentos sociais para a implantação de políticas públicas e ações voltadas à solução de problemas relacionados às mudanças do clima. Esse é o objetivo do “Curso de Capacitação em Mudança do Clima”, realizado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas - FBMC, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - Sema. Ontem à noite, ocorreu a aula inaugural do curso, cujas atividades prosseguem gratuitamente durante todo o dia, hoje e amanhã, no auditório da Secretaria, bairro Calhau.

De acordo com a titular da Superintendência de Economia Verde da Sema, Karina Bontempo, o curso já percorreu outros estados brasileiros, e sua realização no Maranhão vai contribuir para a elaboração dos planos setoriais locais de adaptação em mudanças do clima. A superintendente destacou que vem sendo realizado um inventário sobre as áreas no estado mais suscetíveis à aridez e à estiagem, como forma de se elaborarem planos de desenvolvimento sustentável, relativos ao combate às queimadas, desmatamentos e desertificação, além de se promoverem o reflorestamento de áreas mais afetadas por esses problemas ambientais. Karina Bontempo informou que 70% das emissões de gases no estado resultam da mudança do uso do solo, com o desmatamento da vegetação em áreas voltadas à pastagem e plantio, e essa realidade requer a adoção de políticas que conciliem a viabilidade econômica e a preservação ambiental.

A realização do curso de capacitação contou ainda com a articulação da Petrobras e do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais - IVIG, do programa de pós-graduação da Universidade do Rio de Janeiro. Os temas a serem abordados pelos palestrantes tratarão dos impactos e efeitos do aquecimento global, como as fontes de emissão de gases contribuem para o efeito estufa, os impactos regionais que o aumento de temperatura têm sobre a água, os ecossistemas, produção de alimentos no planeta, a mudança do clima no Brasil, bem como as ações do Plano Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC.

Para o meteorologista do Núcleo Geoambiental da Uema, Carlos Márcio de Aquino Eloi, já foram analisadas as temperaturas médias e máximas do ar em São Luís, com base em dados históricos do Aeroporto Marechal Cunha Machado, constatando-se estatisticamente a tendência de aquecimento. No entanto, o pesquisador explicou que a ocorrência de mudanças climáticas é verificada pela avaliação da duração e persistência das variabilidades climáticas, em conjunto com diversos fatores climáticos que determinam o clima de uma região. Exemplos desses fatores são o a pluviometria, a umidade relativa do ar, as temperaturas médias, máximas e mínimas do ar, a pressão atmosférica, a direção e a velocidade do vento e das rajadas de vento e a radiação solar global. Através de mensagem eletrônica, Carlos Eloi informou que o prosseguimento dos estudos terá o objetivo de comprovar de forma mais efetiva se ocorreram variações de outros fatores na capital maranhense, como a precipitação pluviométrica, resultante de maiores ou menores volumes de chuva. Após a finalização dos estudos referentes a São Luís, a análise dos estudiosos deve estender-se a outras cidades, como Caxias e Imperatriz (Fonte: O Imparcial).

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