Foto ilustrativa |
Assinada ordem
de serviço para ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário
Em cinco anos São Luís deverá
ter seu sistema de tratamento sanitário ampliado de 10% para 90% de cobertura.
Essa é a perspectiva do projeto de ampliação dos Sistemas de Esgotamento
Sanitário de São Luís, que teve sua primeira fase iniciada na manhã desta
quarta-feira (18), com a assinatura da ordem de serviço para a implantação e
ampliação dos sistemas correspondentes aos lotes das bacias Anil e Vinhais, e
parte da bacia do São Francisco.
A governadora Roseana Sarney,
acompanhada do secretário de Estado da Saúde - Ses, Ricardo Murad e do
presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - Caema, João
Moreira Lima, assinou a ordem de serviço para execução das obras da etapa
inicial do projeto, que deve ser finalizada em até 18 meses, e deve ampliar os
índices de coleta e afastamento para 52%, e o de tratamento para 30% (a coleta
é o recebimento dos detritos à porta dos domicílios que os descartam; e
afastamento é o ato de conduzi-los por via subterrânea, até seu destino, na
estação de tratamento).
As obras fazem parte da Etapa
I do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC com o objetivo de melhorar a
coleta e o tratamento de esgotos na capital. Os recursos destinados à execução
são oriundos do Governo Federal, por meio do PAC I, com a contrapartida de 20%
do Governo do Estado.
O ato de assinatura foi
realizado na área onde está sendo construída a Estação de Tratamento de Esgotos
do Vinhais, no bairro Recanto dos Vinhais. Também estiveram presentes na
solenidade de assinatura, o secretário de Estado do Meio Ambiente - Sema, Vítor
Mendes, o coordenador do PAC – Maranhão, Nelson Almada, além de secretários de
Estado e técnicos da Caema.
O projeto completo de
ampliação do Sistema de Esgotamento de São Luís divide-se em três etapas: a
Etapa I corresponde à extensão das bacias Vinhais e Anil; a Etapa II diz
respeito a expansão do sistema (o projeto executivo desta etapa já está em
processo licitatório); e a Etapa III,
trata da instalação das bacias do Turu e do Geniparana. Atualmente o sistema de esgotamento de
São Luís conta com as Estações de Tratamento do Bacanga e do Jaracaty,
insuficientes para a crescente demanda na capital.
De acordo com o coordenador do
PAC no Maranhão, Nelson Almada, paralelo aos trabalhos de infraestrutura
sanitária, existe um trabalho de cunho social atrelado ao projeto, que prevê a
realização de oficinas de educação ambiental e sanitária, que deverão ser
oferecidas às comunidades nas associações comunitárias localizadas nos entornos
das obras.
Sobre as condições de
balneabilidade das praias, Ricardo Murad frisou que estudos técnicos estão
sendo realizados por equipes da Caema e da Sema para equacionar o problema, mas
garantiu que a poluição não será permanente, uma vez que a capital maranhense
conta uma orla oceânica e, portanto, de difícil poluição integral (Fonte: Secretaria de Saúde/MA).
Geísa Batista
Analista de Comunicação
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