O governador Wilson Martins estabeleceu, a partir de decreto publicado
no Diário Oficial da União, na última quarta (15), procedimentos para o
Licenciamento Ambiental Simplificado das obras emergenciais necessárias ao
enfrentamento da seca no Estado. Esse tipo de licenciamento requer a emissão de
Declaração de Baixo Impacto Ambiental. Ou seja, ele não se aplicará aos
empreendimentos e às atividades consideradas, efetivamente ou potencialmente,
causadores de significativa degradação do meio ambiente.
A emissão da declaração de baixo impacto ambiental ficará sob a
responsabilidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a
qual executará a análise dos requerimentos. A partir do documento, os
interessados poderão solicitar a perfuração e instalação de novos poços,
recuperação e instalação de equipamentos em poços antigos, com vazão de
exploração, de no máximo três metros cúbicos por horas.
Também está previsto no decreto, a possibilidade de implantação e
recuperação de estradas vicinais e de passagens molhadas destinadas ao acesso e
à circulação de pessoas e de produtos das comunidades, construção de apriscos,
bem como de armazéns e galpões que não possuam a finalidade de transformação de
produtos, que não gerem resíduos poluentes e não sirvam de local para
armazenamento de produtos tóxicos.
A instalação de reservatórios artificiais, implantação de sistemas de
produção irrigada e a construção e instalação de cisternas também fazem parte
das ações estipuladas no decreto assinado pelo governador Wilson Martins. Ainda
no mês de março deste ano, o Governo do Estado declarou situação anormal,
caracterizada como situação de emergência, nas áreas dos municípios piauienses
afetados pela estiagem.
A publicação do decreto de Licenciamento Ambiental Simplificado é uma
forma de dar celeridade às ações propostas pelos Comitês Integrados de Combate
à Seca, estadual e federal, tendo em vista que a demora pode acarretar perdas
irreversíveis para a população atingida e para as atividades agropecuárias da
região (Fonte: SEMAR/PI).
Geísa Batista
Analista de
Comunicação
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