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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Proliferação de caramujos africanos é alvo de vistoria no litoral do Maranhão

Caramujos que contêm substância que causa riscos à saúde está se proliferando no litoral do Maranhão (Foto: Divulgação/SEMA) 

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, ao se locomover o caramujo libera um muco contaminado que pode infectar humanos, caso seja ingerido. Se houver contato com o molusco, a recomendação é que seja feita higienização das mãos.

Uma força tarefa foi montada para averiguar a ocorrência de caramujos africanos que estão se proliferando no Maranhão. A região da península de São Luís foi a primeira que passou pela averiguação. De acordo com o grupo, outros bairros da capital e cidades do interior do estado estão sendo incluídos para as próximas ações.

Na primeira vistoria realizada no dia 19/05, a equipe percorreu toda a extensão do espigão costeiro e detectou a presença de vários caramujos, que foram recolhidos para análise em laboratório. Ao todo, a força tarefa conta com membros da Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), SINFRA, SES, Turismo e Corpo de Bombeiros e da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Força tarefa foi realizada para vistoria, coleta e planejamento de uma forma de impedir a proliferação do caramujo africano (Foto: Divulgação/SEMA)
Em reunião, foi criado um grupo de trabalho que está planejando ações como forma de combater a proliferação do animal de forma segura, como capacitação de como coletar e medidas educativas.

Caramujo Africano
De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, o caramujo africano é uma espécie de molusco terrestre tropical, originário do leste e nordeste da África. Foi mundialmente disseminado pela ação humana ligado a gastronomia, sendo utilizado como opção para o escargot na região da Tailândia, China, Austrália, Japão e recentemente no continente americano. A espécie é considerada uma das cem piores espécies invasoras do mundo, causando sérios danos tanto para o meio ambiente e para a saúde pública.

“Ao se locomover, o caramujo libera um muco contaminado que pode infectar humanos, caso seja ingerido. A recomendação é que seja feita higienização correta das mãos, se houver algum contato com o molusco que não seleciona o seu alimento”, ressaltou a superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas da SEMA, Janaina Dantas.

Segundo a doutora em Biodiversidade e Saúde, Selma Patrícia Diniz, é importante seguir alguns cuidados em relação à captura dos moluscos e garantir a sua segurança.

“Nunca ingerir os moluscos capturados e tampouco é permitido criá-lo em cativeiro. Para capturá-los, é preciso ter uma série de cuidados, como sempre utilizar luvas ou sacos plásticos para proteger as mãos”, destacou.

Fonte: G1/SEMA

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