A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) vota na próxima terça-feira (5), em decisão terminativa, emendas a projeto do senador Gim Argello (PTB-DF) que estabelece metas de redução de consumo de combustíveis poluentes.
O PLS 55/2008 determina que os fabricantes apresentem plano de adequação para veículos automotores comercializados no Brasil, de modo a assegurar, no prazo de cinco anos, a contar da data de sua apresentação, redução de 10% do consumo de combustível. Determina também que o órgão técnico competente estabelecerá os procedimentos de medição, certificação e licenciamento dos níveis de consumo dos veículos.
O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), relator da matéria, argumentou que o projeto pressupõe um determinado valor de consumo, um conceito que apresenta problemas para a sua aferição, em especial devido à utilização de diferentes combustíveis pelos motores flex. Ele entende que não há um método universalmente aceito para tais medições, o que torna “praticamente impossível" ao poder público averiguar se as montadoras estão cumprindo tal exigência.
Nas duas emendas que apresentou, Flexa Ribeiro sugere modificar a proposição no sentido de estabelecer metas de emissão de gás carbônico para veículos novos. O limite para o nível de emissão de dióxido de carbono (CO2) passaria a ser de 120 gramas de dióxido de carbono por quilômetro para os veículos leves fabricados a partir de 1º de janeiro de 2016; e 95 gramas para os veículos leves fabricados a partir de 1º de janeiro de 2020.
Preços
Na terça-feira também deve ser votado o PLS 353/2011, que determina aos postos de combustíveis que informem seus preços na página eletrônica da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O projeto do senador Ivo Cassol (PP-RO) determina a divulgação do preço atualizado e efetivamente cobrado de cada tipo de combustível ofertado, líquido ou gasoso, derivado de petróleo, álcool e outros combustíveis renováveis automotivos.
O objetivo, segundo o senador, é orientar o consumidor a encontrar o posto de revenda de combustível que ofereça o produto com o preço mais baixo, uma vez que “esse gasto representa importante parcela das despesas das famílias” (Fonte: Agência Senado).
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