A estrada de Ferro Carajás foi liberada na noite de ontem
(7), segundo a assessoria de comunicação da Vale. A empresa conseguiu, na
Justiça, a reintegração de posse da ferrovia que havia sido interditada por
moradores do povoado de Outeiro dos Pires, localizado no município de Santa
Rita, que fica a 70 km de São Luís.
Os manifestantes montaram acampamento às margens dos
trilhos. Atearam fogo em pneus para impedir a passagens dos trens. O protesto
foi organizado por moradores que querem a construção de um viaduto de um lado
ao outro do trilho, para que as pessoas possam atravessar em segurança.
O protesto interrompeu o escoamento da produção de uma
das maiores jazidas de minério de ferro do mundo. Há três dias, a companhia não
consegue transportar o que extrai da jazida de Carajás, no Pará, em direção ao
porto de Ponta da Madeira, em São Luís, de onde o minério sai para exportação.
A Estrada de Ferro Carajás tem 892 km, e também transporta 1.300 passageiros
por dia. A Vale pede um prazo de dois anos para construir o viaduto
reivindicado pelos moradores (Fonte: VALE).
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