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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Maranhão tem alto índice de queimadas em unidades de conservação



O número de focos de incêndio em áreas de proteção ambiental, em todo o país, subiu 62% comparado ao ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe. O incêndio mais recente, em São Luís, ocorreu nas dunas próximas à Avenida Litorânea e resultou na morte de diversas espécies da fauna maranhense.

Foto: Biné Morais/O Estado.
Em todo o país, a quantidade de focos de queimadas em unidades de conservação (UCs) federais e estaduais chegou a 10.864 entre 1º de janeiro e 20 de setembro de 2012. Durante o mesmo período de 2011, 6.708 focos foram identificados.

De acordo com o sistema de monitoramento de queimadas e incêndios do Inpe, nas últimas 48 horas, foram identificados focos em 14 das 19 áreas de conservação monitoradas no Maranhão. Todo o Estado registrou mais de mil focos de incêndios no período. O Maranhão fica no topo da lista de Estados com focos de incêndios, ao lado de Mato Grosso e Rondônia. Colinas, Tuntum e Parnarama são os municípios com os maiores índices de queimadas.

De acordo com o representante do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais - Prevfogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, Fabrício de Castro, a maior parte dos incêndios florestais são criminosos. "A maioria deles pode não ter começado de maneira criminosa, mas torna-se criminoso a partir do momento em que o agricultor perde o fogo, o mecanismo de tecnologia que ele tem, uma baixa tecnologia, mas um mecanismo que ele tem, e esse fogo alastra, vira um incêndio criminoso. Neste ano, todo o Maranhão está de maneira crítica. O norte estaria um pouco mais ameno, porque é uma área que, ainda, não está sofrendo com grandes secas, mas o sul e centro-sul seriam as áreas mais críticas no momento. A gente está iniciando outubro com perspectiva de ter uma quantidade de chuva abaixo da média. Então, a gente está esperando uma piora para outubro", afirmou.

Orientações
O Prevfogo recomenda que os agricultores busquem a licença e orientação dos órgãos ambientais para fazer a queima em suas propriedades. Fabrício de Castro reforça que o agricultor que não busca a licença para praticar a queima comete crime ambiental e, dependendo dos prejuízos causados, pode pagar multa – que varia de R$ 1,5 mil a R$ 30 mil.

Denúncias podem ser feitas pela "Linha Verde" do Ibama, pelos telefones (98) 3231-3070 (capital) e 0800-61-8080 (interior do Estado, ligação gratuita) (Fonte: Imirante).

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