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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Maranhão: O terceiro maior rebanho de búfalos do país


O número de bubalinos (búfalos), em 2011, foi de 1,3 milhão de cabeças. O aumento foi de 7,8% sobre 2010 (1,2 milhão de cabeças) concentradas nos Estados do Pará (38%), Amapá (18,4%) e Maranhão (6,5%). O Maranhão passou a representar a criação de búfalos no país na PPM com 82.650 animais. Pesquisa de Produção Pecuária Municipal, PPM (2011) indicou crescimento na criação de búfalos de 7,8%. As maiores concentrações de rebanhos estão nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

Em 2010, o crescimento foi de 4,3% com rebanhos concentrados no Pará (38%) e Amapá (18,1%). Dentre os 20 municípios com maior produção de bubalinos, Chaves (PA), Cutias (AP) e Soure (PA) ocupam os primeiros lugares.

Estado é classificado como “zona de médio risco de febre aftosa”

Búfalos no município de Viana. Foto: Divulgação.
Embora o Maranhão tenha apresentado resultado expressivo na produção pecuária de 2011, o Estado continua excluído da zona livre de febre aftosa e classificado como “zona de médio risco”, o que prejudica o comércio nacional e internacional dos seus rebanhos. O reconhecimento nacional programado para este ano e internacional (programado para 2013) de zona livre de febre aftosa foram adiados pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento para 2013 (nacional) e 2014 (internacional).

Segundo o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, o Maranhão foi bastante prejudicado com a mudança. "O Maranhão é o único estado brasileiro com rebanho comercial que ainda não tem reconhecimento como zona livre. Os rebanhos dos outros estados, além de serem muito menores que o nosso tem vocação de pecuária leiteira, sem foco na exportação, como é o nosso caso. O reconhecimento de zona livre de febre aftosa, para esses estados, não impactará na economia como acontecerá no Maranhão, onde os criadores já esperavam ansiosamente pelo reconhecimento nacional ainda este ano, e internacional, em 2013", lamentou o secretário.

Impactos ambientais
A criação de búfalos em áreas alagadas da Baixada Maranhense tem sido apontada como prejudicial ao ecossistema da região. De acordo com a Constituição do Estado do Maranhão os campos naturais inundáveis das Baixadas Maranhenses são reservas ecológicas.

Em março deste ano o Ministério Público do Estado do Maranhão (MPE) entrou com recurso contra os criadores de búfalos em áreas alagadas na região da Baixada Maranhense. Na ação o MPE sustenta o objetivo de evitar a criação extensiva de búfalos em campos inundáveis da Baixada, que inibe a reprodução de peixes e atrapalha a criação de animais de pequeno porte, ocasionando grave dano ambiental à fauna, flora e recursos hídricos.

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão recebeu os recursos do MPE, reconhecendo a necessidade de uma alternativa para se evitar maiores degradações ao meio ambiente da região. As ações seguem em andamento (Fonte: Imperatriz Notícias).

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