ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO
Em sessão na Assembléia
Legislativa, nesta quarta-feira (5), o deputado estadual Bira do Pindaré (PT),
presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do
Maranhão, utilizou o tempo dos blocos, para fazer um relato da visita feita às
estações de tratamento de esgoto do Jaracaty e do Bacanga, em São Luís.
Segundo o parlamentar, foi
constatado que as duas estações funcionam abaixo de suas capacidades. A estação
de tratamento de esgoto do Jaracaty tem capacidade de 200 litros por segundo,
no entanto, opera com 100 litros por segundo, já a do Bacanga tem capacidade
para 250 litros por segundo, mas opera apenas com 20, 25 litros por segundo.
Conforme ilustrado pelo
petista, a estação do Bacanga opera apenas 10% da sua capacidade operacional. E
a estação do Jaracaty recebe esgoto do Calhau, da Litorânea, toda a Litorânea,
da Lagoa da Jansen, região da Lagoa, da Ponta d’Areia, do São Francisco e de parte
do Renascença.
Conforme o deputado, em São
Luis, apenas 60% das residências tem coleta de esgotos, dentre estes, apenas
10% tem tratamento. Ou seja, 90% do que é coletado não tem tratamento algum e
tem 40% que sequer tem coleta de esgoto.
No que diz respeito a CAEMA,
Bira disse que falta reforçar o transporte e ampliar as estações de tratamento
em São Luís pois apenas 02, ainda que elas tivessem em pleno funcionamento, ou
seja, com 100% da capacidade que elas têm, não seria possível para atender a demanda
de esgoto da ilha. Para o petista, o principal problema da CAEMA é cobrar
tarifa de um serviço que não está sendo executado, uma vez que 10% de
tratamento de esgoto é um valor, praticamente, inexistente quando se leva em
consideração o número de pessoas que vivem na grande Ilha (Fonte: Assembleia Legislativa/MA).
Geísa Batista
Analista de Comunicação
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