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Ele disse ainda que as queimadas são também uma problemática que se agravam devido o clima seco e ainda a falta d’água para combater os pequenos focos que se alastram nos terrenos, causando grandes incêndios.“Além do clima propício, os moradores também são os causadores das queimadas, pois vão com a intenção de limpar uma pequena área utilizando o fogo, mas sem o uso adequado e com o vento, rapidamente, o fogo se alastra, prejudicando o meio ambiente, o trânsito e a saúde da população”, explicou o tenente-coronel, Celso Alves.
A falta d’ água não atinge apenas as pessoas, mas também os animais que perdem peso de forma rápida, adoecem e muitos morrem até nas queimadas, que na maioria das vezes, ocorrem com freqüência devido o clima seco nas regiões.
Esta estiagem é considerada como uma das mais intensas dos últimos anos e, com as queimadas, a situação se torna ainda mais preocupante.
As conseqüências da estiagem nas várias famílias de lavradores são muitas, entre elas a falta d’água e alimentação. Para a fauna maranhense a pior conseqüência é a morte de animais, que sem água e vegetação para se alimentarem não resistem, deixando vazios os pastos dos municípios. As queimadas provocadas pela seca colocam em risco a saúde de toda a população e a produção agrícola, que apresenta perda nas safras de arroz, milho e soja.
Para o presidente da Associação dos Criadores, José Assub, a estiagem prejudica o leilão que acontece todos os anos. O leilão foi adiado pela falta de interesse de compradores de animais. José alegou que não tem quem se interesse em comprar animais magros e maltratados pela seca. “O período seco afasta compradores que não querem adquiri animais doentes e magros. Muitos destes animais foram perdidos também nas queimadas, como bois e cavalos”, disse o presidente da Associação dos Criadores.
Assub contou também que ainda na semana passada um fazendeiro do interior do estado vendeu todo o seu gado por não ter como continuar com eles, já que com a falta de água só aumenta o prejuízo. “Nós não temos como fazer, apenas tentamos amenizar o problema. Não chove, não há água, fica difícil. O leilão foi adiado porque agora ninguém tem interesse em comprar animal nesse período seco. É uma tristeza esta situação. Tem fazendeiro mandando os gados da Bahia para o Maranhão, mas aqui a situação não está diferente da de lá, em Bacabal, por exemplo, nós nunca vimos algo parecido”, ressaltou Assub.
No município de Caxias, a Delegada da 4º Regional de Codó, Maria Tecla Cunha Costa, declarou que a situação é de grande emergência, pois com a seca as queimadas aumentam causando um grande risco ambiental, além de por em risco a vida dos cidadãos que contribuem para a população do município. A prefeitura de Caxias esta tomando as providências cabíveis para tentar amenizar a situação em que se encontra o município.
O prefeito Humberto Coutinho informou que a vegetação está bastante seca e as queimadas preocupa a administração municipal, pois com a alta temperatura o índice é maior e mais propício para ocorrer este problema. Os “açudes estão secando e os animais bastante magros”, explicou a delegada Tecla. Ela informou ainda que as providências para ajudar as famílias e animais já estão sendo tomadas, e que só resta aguardar (Fonte:Defesa Civil do Estado).
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