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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

DIA DA QUEBRADEIRA DE COCO BABAÇU



Minha mais sincera homenagem as mulheres quebradeiras de coco babaçu.

As viagens podem durar horas, por vezes sobre pistas de terra batida, e as condições são similares às dos infames paus de arara. Nos campos, o trabalho endurece. Sentadas no chão, as mulheres prendem entre as pernas um machado, seguram sobre sua lâmina o coco e, com a outra mão, golpeiam-no com um porrete. Na ida carregam até 5 litros de água e, na volta, tantos outros quilos de coco.


Quebradeiras habilidosas partem dez cocos por minuto e deles separam a amêndoa, da qual se extrai, entre outros, um óleo industrial.

O babaçu é uma palmeira típica do bioma Mata dos Cocais. Suas árvores ascendem a 20 metros e, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, delas já foram catalogados ao menos 64 produtos, de alimentícios a cosméticos. Também há pesquisas sobre o uso no biodiesel. Como não existem opções químicas ou mecânicas para separar a amêndoa sem perda da qualidade, segue vivo um sistema braçal e arcaico.


Além do Maranhão, quebrar coco é um costume no Pará, em Tocantins e no Piauí, embora a árvore exista em mais de 13 milhões de hectares e em 11 estados. 

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