Leio Jornalismo no seu idioma com Translate

Pesquisar este blog

quarta-feira, 21 de março de 2018

A água e reúso no 8º Fórum Mundial da Água


A Veolia Water Technologies participa do 8º Fórum Mundial da Água, maior evento sobre recursos hídricos que acontece pela primeira vez no hemisfério sul. O evento traz a temática “Compartilhando Águas” com debates e sessões visando um diálogo sobre o uso racional e sustentável. AVeolia contribuirá com o processo temático participando de alguns debates relacionados ao acesso à água e ao saneamento, à economia circular ou ao clima. O evento ocorre de 18 a 23 de março, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília.

Cristina D’Ambrosio, diretora comercial de Projetos Latam da Veolia, participa da sessão Água e energia – Garantir água para energia por resiliência a mudanças globais. A delegação da Veolia conta ainda com os representantes Bruno Tisserand, diretor do programa de pesquisa para cidades da Veolia e presidente da EurEau, Pierre Victoria, diretor de desenvolvimento sustentável e Jean-Hugues Herman,  vice-presidente sênior de desenvolvimento sustentável  presentes no coletivo liderado pela Associação Francesa para a Água (Partenariat Français pour l’Eau). Em parceria com a Associação, a Veolia estará presente na Expo.

Em continuação aos debates, a Veolia promove junto ao Ministério da Europa e dos Negócios Estrangeiros (MEAE) o painel “As Empresas e o Pacto Global para o Meio Ambiente”. Com objetivo de apresentar o projeto do Pacto, mobilizar agentes não estatais e demonstrar seu interessepelas empresas, o painel conta com diversos representantes, incluindo Pierre Victoria. O painel será no dia 21 de março (quarta-feira), às 13h na sala 42.

Para as inscrições e programação completa acesse:
http://www.worldwaterforum8.org/pt-br


Sobre a Veolia

O grupo Veolia é a referência mundial em gestão otimizada dos recursos. Presente nos cinco continentes com mais de 163 000 colaboradores, o Grupo concebe e implementa soluções para a gestão da água, dos resíduos e da energia, que fomentam o desenvolvimento sustentável das cidades e das indústrias. Com suas três atividades complementares, Veolia contribui ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à preservação e renovação dos recursos disponíveis.

Em 2017, o grupo Veolia trouxe água potável para 100 milhões de habitantes e saneamento para 61 milhões, produziu 44 milhões de megawatt/hora e valorizou 31 milhões de toneladas de resíduos. Veolia Environnement (Paris Euronext: VIE) obteve em 2017 um faturamento consolidado de mais de 25 bilhões de euros. www.veolia.com.

Grupo de Caminhadas Brasília inaugura, no dia 24 de março, os CAMINHOS DA FLONA Na Floresta Nacional de Brasília


HISTÓRICO

O Grupo de Caminhadas Brasília - GCB é um espaço aberto de praticantes de caminhadas que se organiza de forma voluntária e colaborativa. Caminhamos para contemplar o cerrado e promover o cuidado com a natureza. São todos bem-vindos. Há um bom tempo o Grupo acalenta a ideia de sinalizar trilhas e com isso recuperar caminhos históricos e conectar Unidades de Conservação (UC’s), entre serras, campos e rios, para criar um mosaico de percursos de caminhadas e preservação.
Em maio de 2017, o GCB foi convidado pelo ICMBIO para pensar um complexo de trilhas dentro da Floresta Nacional de Brasília - FLONA. Desde então, o GCB estudou mapas e o Plano de Manejo da Unidade, fez desenhos, participou de treinamentos e reuniões com o ICMBIO e apresentou o Projeto dos Caminhos da Flona. Com o plano dos percursos e da sinalização, em mãos, e o envolvimento de muitos amigos, o Grupo foi a campo para sinalizar as trilhas com placas e totens. Tudo organizado de forma colaborativa, com o acompanhamento do ICMBIO.
Registramos 89 dias de trabalho na construção das trilhas, em reuniões e cursos. Foram mais de 4.500 horas de trabalho voluntário. O Projeto contou com a colaboração de 113 pessoas. As doações de caráter voluntário somaram R$ 2.651,00 para a aquisição de tintas, pincéis, verniz, gasolina, e outros itens, além da compra do perfurador de solo do GCB para este e outros projetos

PARÂMETROS
A experiência tem demonstrado que são convergentes e harmônicos os objetivos de conservação e de visitação pública. Sistematizar (disciplinar) o uso público nas UC’s democratiza o acesso, proporciona conhecimento, garante maior capacidade de controles, orienta a conduta consciente e reduz o impacto ambiental.
A Flona de Brasília integra a Área de Proteção Ambiental da Bacia do Descoberto e foi criada em 10 de junho de 1999 com os objetivos de promover: “o uso sustentável dos recursos naturais renováveis, a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade do Cerrado, a recuperação de áreas degradadas, a educação florestal e ambiental, a manutenção de amostras de fragmento do ecossistema e o apoio ao desenvolvimento sustentável”.
Os Caminhos da Flona ficam na Gleba 1 da Flona, ao lado de Taguatinga, com área de 3.353 ha, onde estão as nascentes do Ribeirão das Pedras, importante formador do Rio Descoberto, principal fonte de abastecimento de água do DF. Posição que dá relevância ao desafio de conservação da UC e ao esforço de estruturação das trilhas dos Caminhos da Flona, com os objetivos de proporcionar espaços de lazer e ao mesmo tempo de sensibilização e educação ambiental.
Na concepção dos Caminhos, o GCB partiu de parâmetros simples, porém fundamentais: percorrer diferentes fitofisionomias, passar por pontos de atratividade paisagística, seguir por pequenas trilhas, adotar um desenho integrado com diferentes distâncias, e evitar solos frágeis, áreas de vegetação sensíveis e nascentes.
Sinalização - Foi seguido o Guia Prático de Sinalização de Trilhas (Pedro Menezes) com cores distintas para a identificação de cada percurso, utilizando o Pé de Folha, símbolo do GCB, como “seta direcional”. Foram instalados mais de 90 totens e placas informativas com detalhes sobre o caminho: nomes das trilhas, distâncias e atrativos.

OS QUATRO CAMINHOS serão inaugurados dia 24 de março
Desenhar, construir e sinalizar um conjunto de caminhos com trajetos de diferentes características e objetivos. Percursos circulares, partindo do mesmo ponto e com o mesmo trecho final. O Mapa dos Caminhos da Flona ilustra os 4 percursos assim denominados:
TRILHA JATOBÁ - Percurso com 6km para a vivências de baixo esforço e ideal para atividades de educação ambiental.
TRILHA PEQUI - Percurso intermediário de 12km com diferentes fitofisionomias do cerrado e trechos de vegetação exótica.

TRILHA BURITI - Percurso mais exigente, com 18km, também bastante diversificado quanto às suas características.
TRILHA SUCUPIRA - Circuito de 36km para dois dias de caminhada e a oportunidade de conhecer toda a Unidade. Diferentes paisagens e fitofisionomias, locais para banho e altimetria que pede esforço razoável.

EXERCITE SUA SENSIBILIDADE
A ideia do caminhar é seguir atento ao caminho e consciente do próprio processo. Preserve o silêncio e aproveite para acalmar nossa mente agitada. Relaxe. Evite instrumentos sonoros.
Siga os Caminhos da Flona, aproveite o clima ameno, contemple as diferentes paisagens, o horizonte, o canto dos pássaros e o habitat de muitos outros moradores. Desfrute da tranquilidade e da sensação de harmonia com a natureza. Sintonize a frequência do lugar. Focalize sua consciência na respiração. Inspire e expire de forma profunda e tranquila. Observe as texturas, as cores e outros detalhes do ambiente, sinta o sol e a brisa.  Acompanhe os seus passos e movimentos.

Contatos para ENTREVISTAS:
Geraldo Pereira, Chefe da Flona:
(61) 9.9814.7444

João Carlos Machado, Grupo de Caminhadas Brasília:
(61) 9.9995.5455


Fotos:




Equipe de colaboradores do GCB - Contamos com a contribuição de muitos amigos. Seja nas atividades de construção das trilhas, seja em algum apoio logístico ou nas doações para aquisição de material: Alberto Magno, Alexandre Furlani, Amy Vasconcelos, Antônio Veras, Débora Machado, Ana Paula Faure, Anamaria, Carla Sanches, Carolina, Cássia Sanches, Cláudia Ribeiro, Claudia Rocha, Coleci dos Santos, Dagmeire, Damião Azevedo, Daniel Concatto, Daniela, Eduardo Guimarães, Ediberto, Elane Pires, Eliane Solon, Eliomar Socorro, Elizabete Gazola, Eugênia Souza, Fabi Duarte, Flávia Oliveira, Flávio Martins, Fran Barbosa, Genaide, Geraldo Pereira, Geraldo Tozetti, Gigy, Haley Sanches, Hebert, Helena Ditroya, Humberto Coelho, Humberto Lopes, Isa Patrão, Isa Salmito, Javier (Javi), Jhéssica Cardoso, Jarbas Barbosa, Joana Lobo, João Carlos, Jorge Sales, Karlla Magalhães, Kleber Rocha, Laura Macedo, Lcaso, Lia Costa, Luciana Santos, Luciane Carvalho, Luciene, Lucimar, Luiz Carlos, Luiza, Luiz Humberto Guido, Márcia Penido, Márcio Chapola, Maria Célia, Maria das Graças, Maria das Neves, Maria de Fátima, Maria de Lourdes, Maria Débora, Maria Divina, Maria Emília, Mariana Esser, Maria Serafin, Mariela Maruga, Marilene Ribeiro, Marina, Marta, Mauro Patrão, Mayara, Michele Victor, Miriam Torres, Moacir Pedroso, Nora Ney, Nésia Araújo, Otamir, Paula Dinis, Paulo Faria, Pedro Menezes, Rachel Furtado, Raphael Lapa, Reinaldo Azevedo, Ricardo Menezes, Robert Prazeres, Roberto Amaral, Robson Majus, Robson Silva, Rogério, Rosane Marques, Rosângela Sandra, Rossana Torres, Sandra Dias, Sandra Palmeira, Sandro Sidney, Selma Souto, Solange Brito, Suely Santos, Silene Lozzi, Sirlene Bendazzoli, Sônia Chiabai, Tatiana Guedes, Teka Guimarães, Thales Palmeira, Thalita Palmeira, Thiago Beraldo, Toninho, Wanderson, Wendel Ferreira, Zuca.
Agradecimento - O GCB agradece a colaboração do grupo de pedal “Jhá do Cerrado”, do “Grupo Escoteiro Taguatinga”, do “Grupo Aventureiros Solidários” e a confiança do ICMBio e da Flona, especialmente os amigos Pedro da Cunha E Menezes e Geraldo Pereira.
Bem vind@s, Boa trilha, Bom caminho!
GRUPO DE CAMINHADAS BRASÍLIA




Informações à imprensa:

Fundação Renova debate ações de recuperação do rio Doce no 8º Fórum Mundial da Água



Frentes de atuação envolvem monitoramento da qualidade da água, recuperação de nascentes, restauração florestal e financiamento de projetos de saneamento após rompimento de barragem em Mariana (MG)

A Fundação Renova leva ao 8º Fórum Mundial da Água (FMA), realizado até 23 de março, em Brasília (DF), as experiências e os resultados parciais dos programas de reparação dos impactos do rompimento da barragem de Fundão, desde Mariana (MG) até a foz do rio Doce (ES). Representantes da entidade vão ministrar palestras e integrar painéis sobre as frentes que envolvem monitoramento da qualidade de água, manejo de rejeitos, tratamento de água e infraestrutura de saneamento, recuperação de nascentes e retomada de atividades produtivas.

Entram em foco também parcerias internacionais, como a atuação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês), instituição global referência na área ambiental, nas atividades do Painel do Rio Doce. O objetivo do trabalho é formular recomendações técnicas para os programas desenvolvidos pela Fundação Renova.

O intercâmbio das melhores práticas de recuperação de bacias hidrográficas e preservação de recursos hídricos também terão espaço. O foco será a experiência única de governança da entidade e como o modelo adotado se alinha na prática, com os trabalhos desenvolvidos nas áreas socioambientais e socioeconômicas do processo de reparação.  Nesse contexto, será apresentado o formato de articulação de soluções conjuntas,com a participação de membros do Conselho Interfederativo (CIF), instância responsável pela deliberação de diretrizes dos programas da Fundação Renova.

As ações de reparação em todo o trecho impactado pelo rompimento já receberam aportes de R$ 3,4 bilhões desde novembro de 2015, de um total de R$ 12,1 bilhões previstos até 2030. Sob a responsabilidade da Fundação Renova, as ações distribuem-se em 42 programas e projetos, entre eles o reassentamento das pessoas atingidas, o pagamento de indenizações, a manutenção da qualidade da água na bacia do Rio Doce e a retomada da atividade econômica dos municípios afetados.

 Monitoramento e tratamento da água

As iniciativas que envolvem, especialmente, o tema Água tratam de intenso monitoramento da qualidade do Rio Doce, manejo de rejeitos, tratamento hídrico, infraestrutura de saneamento, recuperação de nascentes e retomada de atividades produtivas. O programa de monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimento na Bacia do Rio Doce gera análises semanalmente sobre a qualidade da água, por meio de 92 pontos de coleta de dados e 22 estações automáticas para acompanhamento, entre outros indicadores, da turbidez, oxigenação, potabilidade do rio Doce, do estuário e da zona costeira.

Desde o primeiro semestre de 2016, os níveis de metais no curso d’água do Rio Doce têm se mantido na normalidade, em valores semelhantes aos encontrados antes do rompimento da barragem. Para ser consumida, a água precisa passar por tratamento das concessionárias Copasa (MG) e SAAE (ES).

A Fundação Renova também trabalhou para reduzir o risco de desabastecimento em 24 municípios que captavam água do Rio Doce. Isso significou a construção de adutoras, abertura de poços e melhorias nas estações de tratamento de água (ETAs).  Em novembro de 2017, por exemplo, foram finalizadas as obras de instalação de um sistema alternativo em Gesteira (Barra Longa/MG), que garantirá a potabilidade da água que abastece o distrito, de acordo com legislação do Ministério da Saúde. A Fundação Renova vai acompanhar a operação do sistema por três meses, custeando as despesas com energia e insumos para o seu funcionamento no período.

Esgoto e resíduos sólidos

Como medida compensatória, a Fundação Renova destina R$ 500 milhões para sistemas de tratamento de esgoto nos 39 municípios impactados. Destes, 27 não dispõem de tratamento de esgoto e apenas 6 tratam mais de 50% dos efluentes. Os outros seis restantes realizam o tratamento de uma pequena parte do esgoto, inferior a 50% do volume gerado. Os munícipios receberão valores que variam de R$ 2,8 milhões a R$ 76,3 milhões, conforme o número de habitantes, o Fundo de Participação dos Munícipios e os impactos sofridos. Segundo o Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH – Doce), 80% do esgoto doméstico gerado pelas cidades ao longo do Doce não recebe tratamento, e são lançados in natura nos cursos d´água, o que polui os rios e gera um forte impacto sobre a saúde da população. A fundação também firmou parcerias parceria com as prefeituras, para capacitação e apoio técnico, além da gestão do processo.

Manejo dos rejeitos

As soluções para os rejeitos que se espalharam pelos principais rios e seus afluentes foram contempladas no Plano de Manejo de Rejeito, aprovado em junho de 2017, que dividiu a região impactada em 17 trechos. Esta divisão considerou o nível de impacto dos resíduos em cada local, como grau de assoreamento, mudanças no cuso d´água e biodiversidades afetadas. O plano envolve extensão de 670 quilômetros de cursos d’água entre Fundão e a foz do Rio Doce.

Houve o enriquecimento da vegetação e renaturalização do solo no trecho mais impactado,  na  área do Rio Gualaxo do Norte. O trecho piloto do Plano de Manejo começa a ser tratado este ano, após o período chuvoso. É importante ressaltar que fazer manejo do rejeito não significa necessariamente retirar o produto de onde ele está armazenado. A solução será definida caso a caso e será considerada a opção de não remoção, se essa for a melhor alternativa tendo em vista impactos ambientais resultantes da movimentação. A decisão final para cada trecho tem como princípio as soluções com menor impacto ao meio ambiente e à sociedade em sua implantação.

Composto por ferro, manganês e alumínio, o resíduo espalhado após o rompimento é resultado da lavagem de rochas do próprio solo. Todas as análises de solo, rejeito e sedimentos, mostram que os resultados da concentração de metais ficam abaixo dos valores estabelecidos pela legislação de áreas contaminadas. O sedimento foi caracterizado pela norma de resíduos como não perigoso em todas as amostras.

Ações de recuperação ambiental

Ao todo, serão aplicados controle de erosão e reconformação de margens numa extensão de 2.184 hectares. Entre outras ações, 1.150 hectares de planícies são alvo de bioengenharia e futuro plantio de árvores nativas. Haverá também recuperação de 2.000 hectares de APP e reservas legais.

Para combater a erosão e evitar que a lama acumulada na parte externa dos rios caísse nas calhas, foram plantadas, em caráter emergencial, espécies nativas de rápido crescimento em 800 hectares nas áreas abrangidas pela deposição de rejeitos nas calhas, margens e afluentes dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce), nos municípios de Mariana, Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado. Paralelamente, 101 afluentes dos rios Gualaxo do Norte e Carmo receberam atenção, com técnicas de reconformação de margens, revegetação, sistemas de drenagem e enrocamento (colocação de pedras).

Restauração florestal

Serão recuperados 40 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) na bacia do Rio Doce. Para isso, serão necessários 20 milhões de mudas de espécies nativas de Mata Atlântica e 80 mil quilômetros de arame. Dessa área, dez mil hectares deverão ser reflorestados e os 30 mil hectares restantes deverão ser recuperados por meio de regeneração.
Já está em andamento a recuperação de dois mil hectares nas áreas atingidas pela deposição de rejeito, às margens dos rios Doce, do Carmo e Gualaxo do Norte. Serão investidos cerca de R$ 1,1 bilhão no projeto de restauração florestal, ao longo de dez anos.

Recuperação de nascentes

A Fundação Renova fará recuperação e proteção de cinco mil nascentes da bacia do Rio Doce em 10 anos. Dessas, 511 já foram protegidas em Minas e no Espírito Santo e 533 estão em processo de recuperação, com plantio de 118 mil mudas em parceria com o Instituto Terra. O trabalho conta com participação ativa de produtores rurais dos dois estados. A fundação foi convidada pelos comitês das bacias hidrográficas dos rios Suaçuí, Pontões e Pirangas para elaborar, em conjunto, a proposta de trabalho para mobilização e engajamento  das prefeituras e dos proprietários locais na preservação das nascentes.

Agenda: Fundação Renova- 8º Fórum Mundial da Água
Brasília (DF)

Dia 21/3
Horário: 16h30 às 18h
Mesa: Recuperação de bacias hidrográficas: casos de referência nas regiões afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão
Fundação Renova: iniciativas multi-stakeholder para a recuperação da Bacia do Rio Doce
Palestrante: Andrea Azevedo – Diretora de Engajamento e Participação

Dia 22/3
Horário: 9h às 10h30
Mesa: Casos financeiros de investimentos em segurança hídrica
Palestra Fundação Renova: Investimento em Ações de Saneamento na Bacia do Rio Doce
Palestrante: Roberto Waack – Diretor-presidente

Dia 22/3
Sessão Especial
Horário: 11h às 12h30
Mesa CEBDS: O Desastre de Mariana - soluções sustentáveis para restaurar ecossistemas terrestres e fluviais
Local: Auditório Buriti – Centro de Convenções
Representante Fundação Renova: Roberto Waack- Diretor-presidente

EVENTO PARALELO
Dia 22/3
Horário: 16h15 às 18h
Organização: Fundação Renova e CIF – Comitê Interfederativo
Tema: Limites e possibilidades para a recuperação da Bacia do Rio Doce
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães | Brasília

Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova, entidade de gestão autônoma, foi criada após a assinatura de um Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a Samarco e as controladoras Vale, BHP e a União e diversas autarquias federais e estaduais. As diretrizes de ação da entidade são definidas pelo Comitê Interfederativo (CIF) – que tem a participação de órgãos de Minas Gerais e do Espírito Santo. O CIF faz o acompanhamento das ações e estabelece canais de participação da sociedade civil.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
Assessoria de imprensa
(31) 3298-9707
(31) 9 9749 4468
(61) 9 8167 7682




SOS Mata Atlântica lança estudo e leva voluntários ao Fórum Mundial da Água

                                                                             
Voluntários de 52 grupos de monitoramento dos 17 estados da Mata Atlântica participam da Feira do Fórum e Vila Cidadã para apresentar experiências de mobilização em prol de Água Limpa

No dia 21/3, véspera do Dia Mundial da Água, ONG lança dados inéditos do monitoramento da qualidade da água de 230 rios do bioma


A Fundação SOS Mata Atlântica participará do 8º Fórum Mundial da Água, que acontecerá entre os dias 18 e 23/3, em Brasília, com a maior rede de monitoramento colaborativo da qualidade da água de rios do país.

Com um estande na Feira do Fórum, espaço com acesso gratuito e aberto ao público, a organização promoverá diversas apresentações, debates e encontros protagonizados por voluntários de 52 dos 250 grupos do “Observando os Rios”, projeto que monitora a qualidade da água de 230 rios nos 17 estados da Mata Atlântica e tem patrocínio da Ypê.

Serão mais de 50 apresentações e rodas de conversa nas quais os voluntários apresentarão suas experiências de mobilização em prol de Água Limpa nos rios da Mata Atlântica, passando pelo relato do monitoramento das águas de córregos de suas comunidades a alguns dos maiores rios do país, como Tietê, São Francisco e Doce.

Além da programação dos voluntários, o estande contará também com apresentações de convidados, como o talk show “Um olhar sobre o uso da água na indústria da moda e do design” (18/3), com Chiara Gadaleta, especialista em consumo consciente e criadora do portal Ecoera, Nina Braga, diretora do Instituto-E e Pau Abelló Pellicer, da Fundação We are Water, com mediação da jornalista Paulina Chamorro.

O estande terá ainda uma exposição de amostras de águas coletadas pelos voluntários e que, a partir de uma metodologia desenvolvida pela Fundação, resulta na análise dos Índices da Qualidade da Água (IQA) dos rios do bioma. Os dados coletados mensalmente pelos 3,5 mil voluntários, em 105 municípios da Mata Atlântica, dão origem a um relatório anual que apresenta as médias mensais e a evolução comparativa dos indicadores da qualidade dos rios.  

A mais recente edição do estudo – “Observando os Rios 2018: o retrato da qualidade da água nas bacias da Mata Atlântica” – será um dos destaques da participação da SOS Mata Atlântica no Fórum Mundial da Água. O relatório será lançado no encontro “Pacto por Água Limpa Para Todos”, que acontecerá no dia 21/3, das 17h às 19h, no Espaço Brasil do Pavilhão do Governo Federal no Fórum, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Durante toda a semana, Malu Ribeiro, especialista em Água da SOS Mata Atlântica, participará de diversas mesas de debates e reuniões da programação oficial do Fórum, como o painel Ecossistemas e Qualidade da Água” (21/3) e “Instrumentos e mecanismos de monitoramento social participativo da qualidade de água nas áreas rurais e periurbanas” (22/3).

Para completar, voluntários do “Observando os Rios” integrarão também a programação da Vila Cidadã, outro espaço gratuito e aberto ao público. Instalada no Estádio Nacional Mané Garrincha, a Vila reunirá diversas atividades formativas, culturais, interativas, sensoriais e de construção de diálogos voltados para promover a participação social e melhorar o uso da água.


SOS Mata Atlântica no Fórum Mundial da Água – Programação

·         Lançamento do relatório “Observando os Rios 2018: o retrato da qualidade da água nas bacias da Mata Atlântica
Dia 21/3
17h às 19h
Espaço Brasil do Pavilhão do Governo Federal no Fórum, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Fechado para congressistas, convidados e imprensa


·         Participação em painéis

Dia 21/3
9h às 10h30
Processo Temático – Sessão “Entendendo a qualidade da água das nascentes aos recifes”, com representantes do Brasil, Japão e Reino Unido
Expo – Centro de Convenções Ulysses Guimaraes

Dia 22/3
9h às 10h30
Processo Temático – Sessão "Instrumentos e mecanismos de monitoramento social participativo da qualidade de água nas áreas rurais e periurbanas", com representantes do Brasil, Holanda, Portugal e Índia
Expo – Centro de Convenções Ulysses Guimaraes

Dia 22/3
16h às 17h
Palestra “Reflexões sobre o Sistema Paulista de Recursos Hídricos”
Feira – Espaço São Paulo


·         Estande “Observando os Rios” na Feira do Fórum Mundial da Água

Dia 18/3
10h – Apresentação sobre o projeto “Observando os Rios”, com equipe da Fundação SOS         Mata Atlântica
12h – Monitoramento da qualidade da água no Rio Tatuí (SP)
13h – Utilização o Índice de Qualidade da Água como indicador da condição ambiental da bacia do rio Tavares, em Florianópolis (SC)
14h – Em busca de melhoria ambiental do rio Capivari, em Florianópolis (SC)
15h – A contaminação do rio Lagoa do Jacaré ameaça a Praia do Santinho, a mais limpa de Florianópolis (SC)
16h – 10 anos do monitoramento do córrego do Urubu (DF)
17h – Talk show “Um olhar sobre o uso da água na indústria da moda e do design”, com Chiara Gadaleta, especialista em consumo consciente e criadora do portal Ecoera, Nina Braga, diretora do Instituto-E e Pau Abelló Pellicer, da Fundação We are Water, com mediação da jornalista Paulina Chamorro
19h – Monitoramento da qualidade dos rios da bacia hidrográfica do Pratagy – rio Pratagy e riacho Doce (AL)

Dia 19/3
10h – Qualidade da água e intervenções em rios urbanos de Salvador (BA)
12h – Comparação do Índice de Qualidade da Água entre os rios Pacoti e Cocó de Fortaleza (CE)
13h – Avaliação da eficácia do kit de monitoramento de qualidade hídrica do projeto “Observando os Rios” – Estudo de caso: riacho Parreão, em Fortaleza (CE)
14h – Monitoramento limnológico do baixo rio São Francisco (AL)
15h – Urgência no rio Cotia: ações e projetos sustentáveis do Sidarta (SP)
16h – As águas que descem para o litoral de Pernambuco (PE)
17h – Práticas de monitoramento de água em manguezal como incentivo à pesquisa no Espaço Ciência (PE)
18h – Cuidando das Águas de Bonito (MS)
19h – Apresentação sobre o projeto “Observando os Rios”, com equipe da Fundação SOS Mata Atlântica e patrocinadora Ypê
20h – Encontro nacional dos grupos de monitoramento do “Observando os Rios”

Dia 20/3
10h – Projeto rio Preto (ES)
11h – Impactos antrópicos sobre o rio Jucu (ES)
12h – Recuperando as nascentes do rio Jucu (ES)
13h – Qualidade da água do rio Meia Ponte (GO)
14h – Monitorando os Córregos de Buriti Alegre (GO)
15h – Reflorestamento das nascentes de Água Limpa (GO)
16h – Bonsucesso: um novo olhar para um córrego (MG)
17h – Ocorrência de cheias no município de Macaíba (RN)
18h – Fórum Paulista da Sociedade Civil
19h – Velhas: um novo olhar para as águas (MG)

Dia 21/3
10h – Análise da qualidade hídrica dos cursos d’água da Paraíba (PB)
13h – Vídeo-debate: Rio Doce, com USCS (SP)
14h – Panorama do projeto “Observando os Rios” do Piauí (PI)
15h – Água no Piauí, soluções alternativas e mobilização (PI)
16h – Mutirões de plantio e de limpeza no estuário Potengi: ações socioambientais desenvolvidas pelo Sítio Histórico e Ecológico Gamboa do Jaguaribe (RN)
17h – A experiência de três bairros da Zona Oeste de São Paulo no cuidado com a água urbana (SP)
19h – Reunião do Observatório de Governança da Água (OGA)
20h – Projeto de Recuperação do Córrego Piçarrão, na bacia do Capivari-Tietê (SP)

Dia 22/3
12h – “Observando os Rios” – Córrego Sapateiro, no Lago do Parque Ibirapuera (SP)
13h – Importância da Conscientização no envolvimento das instituições de ensino superior em projetos socioambientais (SE)
14h – Avaliação da qualidade da água do canal de drenagem pluvial na Avenida Anísio de Azevedo, em Aracajú (SE)
15h – Monitoramento da qualidade da água do rio Poxim e a eficiência do tratamento da água para o abastecimento público (SE)
16h – Rio Pavuna e a navegação de D. Pedro II do cais do Valongo à feirinha da Pavuna (RJ)
17h – Degradação hídrica na cidade do Rio de Janeiro (RJ)
18h – Dos rios ao mar: cuidando do litoral (RN)
19h – Educando através da observação: “Observando os Rios” no rio do Sinos, em São Leopoldo (RS)
20h – Projeto local “Observando os Rios” no município de Portão, nas bacias do Sinos e Caí (RS)

Dia 23/3
10h – A atividade de Educação Ambiental proporcionada pelo projeto “Observando os Rios” em Ilhabela (SP)
11h – Monitoramento da qualidade da água em parques municipais de São Paulo (SP)
12h – Rios de Curitiba e região metropolitana: uma diversidade de cenários com desafios compartilhados (PR)
14h – Relatos de experiências: iniciação voluntária (RS)
15h – Apresentação SOS Mata Atlântica


Sobre o Observando os Rios
O programa surgiu em 1991, com uma campanha que reuniu 1,2 milhão de assinaturas em prol da recuperação do Rio Tietê e originou o primeiro projeto de monitoramento da qualidade da água por voluntários, o “Observando o Tietê”. Para agregar outras bacias hidrográficas, a iniciativa foi ampliada e passou a se chamar “Observando os Rios”. Nessa fase, com o patrocínio da Ypê, o projeto conta com 3,5 mil voluntários que monitoram 230 rios nos 17 estados do bioma Mata Atlântica – Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo –, e Distrito Federal.


Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG ambiental brasileira. Atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, produção de estudos, projetos demonstrativos, diálogo com setores públicos e privados, aprimoramento da legislação ambiental, comunicação e engajamento da sociedade em prol da recuperação da floresta, da valorização dos parques e reservas, de água limpa e da proteção do mar. Os projetos e campanhas da ONG dependem da ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. Saiba como você pode ajudar em www.sosma.org.br.


Informações à imprensa

Fundação SOS Mata Atlântica
Luiz Soares