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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Engenheiro do INCRA avalia condições do Rio Itapecuru/MA

Este artigo foi publicado no site Coroatá Online, e faz parte de uma serie de publicações que irão mostrar os projetos de assentamentos da reforma agrária nos municípios de Peritoró e Coroatá.

Um olhar sobre nosso meio ambiente: Rio Itapecuru (Parte 1/3)

Iniciamos hoje uma série de três publicações em parceria com o Engenheiro Florestal e Ambientalista José Carlos Aroucha Filho, que trabalha no Programa do Incra (ATER/INCRA COOSERT), nos projetos de assentamentos da reforma agrária nos município de Peritoró e Coroatá, ele procurou a redação do Coroatá Online para falar sobre os problemas que estão destruindo nosso meio ambiente e também criticou as autoridades competentes que deveriam agir, fiscalizando e punindo aqueles que desobedecem as leis.

O primeiro tema abordado por José Carlos é o Rio Itapecurú. Segundo o Engenheiro Florestal e Ambientalista, já passamos da hora de procurar soluções para reverter o quadro tenebroso que caminha para um fim cruel. O Rio Itapecuru que vem sofrendo a cada ano com ações do ser humano.

“O Rio Itapecuru pede Socorro e está Agonizando. Suas Áreas de Preservação Permanente (APP’s) estão sendo ocupadas e suprimidas devido às atividades Agrícolas e Pecuárias exercidas ilegalmente num raio de 100 metros nas suas margens esquerda e direita, com isso, infringindo o Novo Código Florestal Brasileiro (LEI Nº 12.651, de 25 de Maio de 2012 - Art. 4º do Inciso I)”, Afirma José Carlos Aroucha Filho.

Para o ambientalista e Engenheiro Florestal, a Secretaria de Meio Ambiente de Coroatá precisa atuar de forma mais convincente. É necessário que se faça valer a lei, antes porem, é preciso fiscalizar, orientar e ver os resultados com os moradores. Em conversa com nossa redação, José Carlos Aroucha Filho disse temer o despreparo dos funcionários da Secretaria do Meio Ambiente de Coroatá. Por conta disso, ele procurou o Ministério Público para que se tome alguma providencia sobre a contravenção que tem ocorrido implacavelmente nas margens do Rio Itapecurú.

Nas imagens publicadas nesta matéria, é possível ver uma irregularidade comum feita por pessoas que moram próximas ao rio, às várias plantações, que segundo o Código Florestal Brasileiro é crime, mas nada é feito no caso de Coroatá e de tantas outras cidades do Brasil.

José Carlos Aroucha Filho continua vistoriando as irregularidades que provocam graves danos ao Meio Ambiente. Em suas visitas ele tem orientados os moradores a agir de forma correta, como nesse caso, que deve ser respeitado a distancia de 100 metros; além de outras preocupações como as queimadas e a derrubada das Palmeiras de Babaçu [dois dos próximos temas desta série de três publicações].

Sua luta deste guerreiro, apaixonado por sua profissão, é árdua e parece desigual, mas ele acredita que é possível mudar o rumo das coisas, basta os órgãos públicos agirem e a sociedade fazer a sua parte, afinal, estamos destruindo nossa própria terra. 

Nome: JOSÉ CARLOS AROUCHA FILHO.
Profissão: ENGENHEIRO FLORESTAL E AMBIENTALISTA

TRABALHA NO PROGRAMA DO INCRA: ATER/INCRA COOSERT, NOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA DO INCRA NOS MUNICÍPIOS DE PERITORÓ E COROATÁ.

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