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sábado, 5 de abril de 2014

Em São Luís, casarões históricos são descaracterizados para abrigar carros

Casarões tombados pelo patrimônio transformados em estacionamento. O cenário é encontrado facilmente pelas ruas do Centro Histórico de São Luís, que possui 1.432 prédios tombados pelo Governo Federal e também pela Unesco, além dos 4.400 de responsabilidade do Estado.

O assunto voltou a ser destaque após denúncia de que a casa onde morou o escritor Aluísio Azevedo viraria um estacionamento. A notícia foi divulgada na terça-feira (11) pelo Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) na página da instituição no Facebook.

Inquérito sobre demolição da casa de Aluísio Azevedo será entregue ao Ministério Público
Nesta segunda-feira (17), o inquérito policial que investiga a possível demolição da casa onde morou o escritor foi encaminhado ao Ministério Público, para que o promotor de Justiça Luís Fernando Cabral Barreto Junior tomasse ciência das investigações. O MP deve devolver nos próximos dias o inquérito à Delegacia de Meio Ambiente de São Luís para que seja concluído.

Em 2008, São Luís possuía 12 prédios em situação irregular; todos de responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão (Iphan-MA). Atualmente, segundo o Instituto, somente um dos estacionamentos que foram notificados e embargados pelo órgão continuou funcionando. O prédio histórico perdeu quase todas as características coloniais.

“Nós notificamos, embargamos, fechamos, entramos com ação judicial. Somente um ainda resiste em estar aberto, mas, inclusive, já estamos com a sentença judicial. A gente já está pedindo na Justiça o cumprimento da sentença por parte do proprietário”, completou Kátia Bogéa, superintendente do Iphan-MA.

A Superintendência de Patrimônio Cultural que administra os casarões tombados pelo Estado tentou minimizar a situação. No entanto, a equipe da TV Mirante esteve na Rua dos Afogados e, no local, flagrou três prédios funcionando normalmente como estacionamento. As portas coloniais foram destruídas para a instalação de portões, o que descaracterizou os casarões (Fonte: G1 MA).

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