A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) está substituindo as placas que indicam a situação de balneabilidade das praias da orla de São Luís. Desde a liberação das praias que foram interditadas em abril, estão sendo realizados monitoramentos semanais e mensais na orla para informar à população se as praias estão próprias ou não para o banho.
Conforme o último laudo de balneabilidade divulgado pela Sema , um total de 11 pontos está liberado para o banho entre 17 lugares onde os níveis de poluição foram monitorados. O laudo produzido através do Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão
(Lacen/MA) mostra que as fozes dos rios Calhau, Pimenta, Claro, Jaguarema e Olho de Porco continuam interditadas e apenas um ponto da Praia do Araçagi está imprópria para o banho. A partir das fozes desses rios até o raio de 300 metros, a interdição continuará por causa da grande quantidade de esgoto que é lançada sem tratamento.
Monitoramento- Segundo o superintendente de Planejamento e Monitoramento da Sema, Hugo Rocha, o monitoramento dos rios vem sendo feito mensalmente. Desde a liberação das praias, sete placas de locais próprios para o banho já foram substituídas no trecho que vai da Ponta d’Areia ao Rio Pimenta (Ponta d’Areia, São Marcos e Calhau).
As quatro placas restantes que ainda indicam a interdição devem ser mudadas até o fim da próxima semana. Também estão liberados para o banho dois pontos na Praia do Olho d’Água, um na do Meio e dois no Araçagi.
Após quatro meses de interdição, a orla recebeu um público tímido nos primeiros fins de semana em que trechos das praias foram considerados próprios. A expectativa é que a população que costumava aproveitar o fim de semana nas praias da cidade volte para a beira-mar de acordo com a divulgação dos laudos de balneabilidade periódicos que hoje são feitos seguindo uma rígida rotina. “A secretaria vem estudando uma forma de tornar mais rápida a divulgação da situação das praias através das placas. Estamos pensando em utilizar adesivos nas placas caso a balneabilidade mude. Assim, a população recebe a informação mais rápido do que se fosse preciso mudar a placa”, disse o superintendente Hugo Rocha (Fonte: SEMA).
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